T-Roc adota estratégia do Golf para influenciar novo T-Cross

Nesta semana, a Volkswagen apresentou a nova geração do T-Roc, um SUV que promete mexer com o coração dos brasileiros apaixonados por automobilismo. Ele é maior que o nosso querido T-Cross e, lá na Europa, está sendo feito sobre a mesma plataforma que o Golf. E olha que o bicho vende feito água por lá! O legal é que essa versão vai ser sempre híbrida, com opções leve ou plena, o que marca um passo importante para a marca.

Agora, vamos falar de algo curioso: o CEO da VW, Thomas Schäfer, comentou que o modelo híbrido pleno foi desenvolvido por causa da demanda da América do Sul, onde o T-Roc, na verdade, nem é fabricado. A dúvida fica no ar: foi uma confusão boba ou uma estratégia de marketing? Apesar disso, a VW está investindo várzeas de dinheiro por aqui, e isso pode abrir portas para que os novos Nivus e T-Cross também adotem essa tecnologia.

O que há de novo no T-Roc?

Se você é fã do Golf, provavelmente se lembrará da versão GTE que chegou ao Brasil no final de 2019. Ele tinha um motor 1.4 turbo combinado com um motor elétrico, e poderia rodar uns 50 km apenas no modo elétrico. Era uma combinação potente, mas como a VW trouxe só 99 unidades, virou um item de colecionador. O preço, equivalente a hoje, ficaria por uns R$ 320 mil! Muitos acabaram indo para locadoras, pois não conseguiu deslanchar como esperado.

Agora, o novo T-Roc está seguindo uma linha similar com a motorização 1.5 turbo a gasolina TSI evo2. Ele combina um módulo híbrido com motor elétrico, um câmbio de dupla embreagem de 7 marchas e até um compressor de ar-condicionado elétrico. A bateria? Ela fica embaixo do banco traseiro, mas ainda não sabemos a capacidade total. Esse motor elétrico vai dar uma forcinha na hora de andar, mas não chega a ser plug-in como o hatch.

E as configurações? Teremos duas: uma com 136 cv e outra com 170 cv, ambas com um torque generoso de 31,2 kgfm. A expectativa é de que esse conjunto entregue até 15% a menos de consumo em relação ao motor a combustão, sem contar que a direção elétrica já está na jogada. O lançamento está programado para 2026 na Europa, e por aqui, o motor já pode sair flex, aumentando suas possibilidades.

Imaginem só que, se a VW decidir fazer a unificação da plataforma do T-Roc europeu com os nossos Nivus e T-Cross, poderemos estar diante de um novo capítulo no mercado brasileiro. E a VW não está poupando investimentos: são R$ 16 bilhões confirmados até 2028, focando na eletrificação de seus veículos.

Em termos de motorização, a expectativa é que o primeiro motor que chegue aqui seja o 1.5 eTSI com sistema híbrido leve, substituindo o 1.4 TSI. Essa tecnologia mais simples foi a base para a estreia do novo T-Roc europeu, utilizando um sistema 48V que eleva a potência, permitindo que o carro rode com propulsão elétrica em pequenas distâncias.

Com isso, estamos a um passo de ver inovações legais no nosso mercado automotivo, e isso é só o começo!