
Taís Araújo recusa papel em nova novela da Globo
A atriz Taís Araújo foi convidada para atuar na nova novela da Globo, intitulada “A Nobreza do Amor”, que terá sua estreia marcada para março de 2026. Essa novela será exibida no horário das 18h e deverá suceder “Êta Mundo Melhor!”.
O convite para Taís Araújo era para interpretar uma rainha africana, um papel de destaque ao lado do marido, Lázaro Ramos, que já foi confirmado como o vilão da trama. A possibilidade do casal atuar junto gerou grande expectativa, mas a atriz decidiu não aceitar o papel. Após meses de trabalho intenso no remake da novela “Vale Tudo”, Taís optou por não assumir mais um projeto extenso.
Detalhes sobre “A Nobreza do Amor”
A nova novela promete grandes investimentos em produção e figurinos, além de locações que vão resgatar referências culturais africanas. Lázaro Ramos interpretará Jendal, o primeiro-ministro do reino fictício de Batanga, que tenta usurpar o trono manipulando o rei. Ele é um personagem ambicioso que busca se casar à força com a princesa Alika, herdeira legítima do trono, e tomará medidas cruéis, incluindo assassinatos.
Obrigada a fugir, Alika e sua mãe, Niara, se refugiam no Brasil dos anos 1920. Elas se estabelecem em uma cidade fictícia chamada Barro Torto, em Pernambuco, onde Alika assume a identidade de Lúcia e conhece Tonho, um trabalhador rural que é descendente do famoso rei Shaka. A história se desenvolverá em meio a elementos de romance, aventura e resistência cultural.
Características da trama
“A Nobreza do Amor” contará com 185 capítulos, mesclando melodrama, fábula e crítica social. Temas importantes como racismo, desigualdade e identidade cultural afro-brasileira serão abordados na narrativa. A direção artística ficará a cargo de Gustavo Fernández, enquanto Pedro Peregrino será responsável pela direção geral. Outros colaboradores também farão parte da elaboração dos capítulos.
A produção terá uma estética inspirada na poesia de cordel nordestino e em narrativas afro-diaspóricas, buscando ressaltar o protagonismo negro de maneira inusitada, semelhante ao sucesso de “Cordel Encantado”, mas com uma abordagem focada na cultura negra.