
O subcompacto Kwid completa 8 anos de estrada, e parece que foi ontem, né? Desde que chegou, o carinha da Renault passou por algumas atualizações e até ganhou uma versão elétrica. Mas ele continua mantendo sua essência básica: a de ser um dos carros 0 km mais em conta do Brasil, sempre rivalizando com o Fiat Mobi nessa disputa acirrada.
A verdade é que o cenário do mercado automotivo mudou bastante, e com isso, o futuro do Kwid ficou um pouco nebuloso. A Renault já deixou claro que quer focar na evolução de sua linha global, especialmente por aqui no Brasil.
O que vem por aí?
Com as mudanças, a família Sandero foi para o espaço, dando lugar ao novo Kardian. E entre as novidades, o Mégane que voltou ao jogo, agora em forma de SUV elétrico. Para completar, a Renault está preparando um modelo médio, que vai encarar rivais como o Jeep Compass e o Commander. Já imaginou o que isso tudo significa para o Kwid?
Pela movimentação do mercado, o Kwid deve ganhar uma nova repaginada, seguindo um pouco do estilo da sua versão elétrica – que, vale lembrar, ainda não chegou por aqui. Recentemente, algumas unidades testadas apareceram em flagras, dando uma espiada no que a Renault tem na manga.
A Renault na Índia
Lá na Índia, a Renault também está se mexendo com suas atualizações. O Triber, uma minivan bem compacta, e o Kiger, que é a versão indiana do nosso Kardian, têm recebido melhorias. Venkatram Mamillapalle, o chefão da Renault Índia, comentou que eles pretendem lançar mais três modelos nos próximos dois anos. Olhando por esse ângulo, é fácil perceber que o que acontece lá pode refletir na nossa realidade.
E não é só isso! O Kiger já passou por reestilizações que deixaram suas lanternas bem parecidas com as do SUV brasileiro. Isso significa que a Renault está de olho em aprimorar a estética e a segurança dos veículos, com atualizações em sistemas como airbags – algo que todo mundo sabe que faz a diferença na hora de pegar a estrada.
E no Brasil, como fica?
Se essas atualizações lavarem a alma da Renault na Índia, é provável que elas cheguem por aqui também. Tem a possibilidade de a marca se concentrar mais na venda da versão elétrica, especialmente considerando que aqui no Brasil, mais de 90% das vendas do Kwid acontecem em vendas diretas, que nem sempre são tão lucrativas assim.
A gente sabe que o Kwid tem um espaço importante no mercado, mas parece que a marca está reformulando sua estratégia e, quem sabe, preparando o terreno para novidades que fazem a gente sonhar com um carro ainda melhor para a nossa rotina ao volante.