
O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha informou na terça-feira, dia 8, que um caça da Força Aérea Alemã foi alvo de um laser apontado por um navio de guerra da China enquanto realizava uma missão no Mar Vermelho. A aeronave fazia parte da operação Aspides, da União Europeia, que tem como objetivo combater o grupo terrorista Houthi, atuando no Iémen.
A situação foi considerada grave e gerou uma resposta diplomática significativa. O embaixador da China na Alemanha, Deng Hongbo, foi convocado para prestar esclarecimentos sobre o incidente. O ministério alemão expressou que o evento representa um risco inaceitável para a tripulação da aeronave e para o andamento da missão.
De acordo com uma agência de notícias na Alemanha, o incidente ocorreu no início do mês. O uso de laser por um navio militar é visto como uma provocação dentro do contexto militar, pois pode comprometer a segurança dos pilotos e interferir em seus sistemas eletrônicos.
Além disso, um jornal alemão revelou que este não é um caso isolado. A China já teria utilizado lasers em outras ocasiões contra aviões ocidentais, com a intenção de dificultar a visão dos pilotos e causar problemas nos equipamentos dos caças. A convocação de um embaixador para tratar de uma situação assim é considerada uma medida diplomática severa, o que aponta para a seriedade do ocorrido.