
A Stellantis está mudando de ares! A montadora, que é dona de marcas icônicas como Fiat, Jeep e Peugeot, decidiu repensar sua trajetória na Europa e no mundo todo. Agora, ao invés de se comprometer em ser 100% elétrica até 2030, a empresa reconhece que a eletrificação total tem seus desafios. É aquele papo de que uma coisa é querer, e outra é poder, né?
O anúncio oficial está programado para sair no primeiro trimestre de 2026, mas o CEO Antonio Filosa já começou a esboçar a nova estratégia: foco em crescer os negócios, simplificar processos e aumentar a rentabilidade. É uma mudança bem significativa em relação ao ex-CEO Carlos Tavares, que estava totalmente investido na ideia de eletrificar a frota por completo.
Um Volta ao Que É Prático
No início de 2022, a Stellantis lançou um plano conhecido como “Dare Forward 2030”. A ideia era fazer com que todos os carros vendidos na Europa fossem elétricos e que os elétricos representassem 50% das vendas na América do Norte. Porém, a marca agora admite que a infraestrutura limitada e a adesão lenta do público tornam essa meta mais complicada do que parecia.
Entretanto, aqui no Brasil, a situação é bem diferente. A Stellantis tem em mãos uma participação de 30% do mercado e uma base industrial sólida. Por isso, a empresa está pensando em uma transição energética que mistura tudo: híbridos, elétricos e motores a combustão, aproveitando também o etanol, que faz parte da nossa realidade. Quem nunca aproveitou um motorzão flex, não é mesmo?
Novidades e Desafios
Recentemente, eles lançaram o Fiat 500e Giorgio Armani Collectors Edition e ainda contaram com incentivos governamentais na Itália. Essas movimentações mostram que os elétricos ainda têm seu espaço, mas dentro de uma estratégia bem mais flexível. Os modelos híbridos, devem ser essenciais na passagem de um sistema tradicional para um mais elétrico e sustentável.
Mas não tá tudo às mil maravilhas. A Stellantis tem enfrentado dificuldades nas vendas de seus carros elétricos, como o Fiat 500e na Europa e até algumas Dodge elétricas lá nos EUA. Esses desafios, junto com os recalls em modelos eletrificados e híbridos, ressaltam uma falta de qualidade que precisa ser endereçada com urgência. Lembra daquela vez em que você ficou sem carro porque o modelo elétrico estava em recall? É um sufoco, não é?
Exemplo de Adaptação
A linha Ram é um ótimo exemplo de como a Stellantis está se adaptando. A picape elétrica Ram 1500 REV foi cancelada, e agora a marca está se concentrando na Ram 1500 Ramcharger, que é híbrida e tem um extensor de alcance. Isso mostra que a prioridade da Stellantis é a viabilidade e a aceitação do consumidor. Afinal, ninguém quer apostar em um carro futurista que não seja prático no dia a dia.
E o investimento em novas tecnologias não para por aí. A empresa vai injetar R$ 32 bilhões em inovação até 2030, mirando eficiência e soluções que façam sentido para a realidade local. O TechMobility Center em Betim e o Polo de Goiana estão recebendo um projeto chamado Bio-Hybrid, que combina elétrico com biocombustível. Bacana, né?
Filosa e Irineu deixaram claro que a eletrificação não é uma dogma. A mobilidade precisa levar em conta os custos, a infraestrutura e, claro, os hábitos do consumidor. No Brasil, o etanol, os híbridos e os motores a combustão eficientes devem coexistir, garantindo que todo mundo tenha acesso a alternativas sustentáveis de forma prática. Assim, quem dirige por aqui sabe que sempre podemos contar com soluções que realmente funcionam no dia a dia.