
Recentemente, o mundo automotivo ficou em polvorosa com rumores de uma parceria entre duas gigantes: Mercedes-Benz e BMW. A ideia era que a Mercedes, que está focando na eletrificação, adotasse motores da BMW para seus modelos a combustão durante esse período de transição. Não demorou muito para que Markus Schaefer, chefe de tecnologia da Mercedes, saísse a campo para negar tudo isso.
Em um evento no Salão de Munique de 2025, Schaefer afirmou, com todas as letras, que a Mercedes não planeja usar motores de concorrentes e que a ideia de adotar tecnologias de terceiros, como os da BMW, não faz parte da estratégia da marca. Essa declaração foi um balde de água fria nas especulações que vinham rolando desde agosto.
Havia rumores de que a Mercedes-Benz estava de olho no motor 2.0 turbo a gasolina da BMW, conhecido como B48. Acharam que isso poderia ser uma mão na roda para os novos modelos do Classe C e Classe E, principalmente nas versões híbridas. O motivo? Reduzir custos de desenvolvimento e dar aquele empurrãozinho para atender as exigências das normas Euro 7.
Schaefer, por sua vez, deixou claro que a Mercedes já tem seu próprio caminho. Eles desenvolveram a família de motores FAME (Family of Modular Engines) há quatro anos. Essa linha de motores é versátil, com opções de quatro, seis, oito e até doze cilindros, pensadas para se manter relevantes mesmo com a mudança para os elétricos. E o que ele revelou mais? Um novo motor V8 de alto desempenho está quase pronto e os V12 vão continuar no portfólio da marca. Para quem gosta do ronco potente de um bom motor, isso é música para os ouvidos.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a Mercedes utiliza motores de outros fabricantes. Um exemplo clássico é o motor 1.3 TCe, que equipa alguns modelos da Renault e já foi usado no Classe A. Essas parcerias acontecem, afinal de contas, quando o assunto é entregar performance e qualidade, um bom motor é sempre bem-vindo, não é mesmo?
Quem já fez uma viagem longa ou passou por um engarrafamento sabe como cada detalhe faz a diferença na performance do carro. Então, é interessante ver como essas marcas tentam se reinventar e se adaptar às novas demandas do mercado, certo?