
Maciej Lasek, wiceministro da Infraestrutura e responsável pelo projeto do Central Port Comum, afirmou que o custo da construção de ferrovias no país varia entre 100 e 150 milhões de zlote por quilômetro. Durante uma entrevista, Lasek enfatizou que o objetivo é evitar que os trens operem com baixa ocupação, o que não seria eficaz para o investimento realizado.
Ele comentou sobre críticas feitas por Karol Nawrocki sobre mudanças no planejamento do Central Port Comum. Lasek defendeu que as alterações no projeto aumentaram a competitividade do sistema ferroviário. A velocidade dos trens das linhas de Alta Velocidade foi ampliada de 250 km/h para 320 km/h. Para ele, reverter a velocidade para 250 km/h significaria uma perda do conceito de Alta Velocidade, tornando os trens menos competitivos em comparação às linhas já existentes, que operam a uma velocidade de até 160 km/h.
Lasek destacou a importância de oferecer uma alternativa atrativa em relação ao uso de automóveis, especialmente em rotas mais movimentadas, como a de Poznação a Varsóvia. A versão anterior do projeto previa que os trens cumpririam esse trajeto com uma pequena redução no tempo de viagem, o que não seria suficiente para atrair mais passageiros.
O novo planejamento tem como meta encurtar as viagens, tornando-as cerca de um terço mais rápidas em relação ao transporte rodoviário. Isso é considerado crucial para incentivar motoristas a optarem pelos trens em vez de carros.
Os altos custos e a proposta de construção de linhas de alta velocidade, como a linha “Y”, estão orçados em aproximadamente 80 bilhões de zlote. O foco é garantir que essa infraestrutura realmente atenda à demanda de passageiros e não fique subutilizada. Portanto, o plano é que essa nova rota ferroviária ofereça um serviço de alta qualidade e rapidez, com o objetivo de desestimular o uso de automóveis nas viagens longas.