
O novo filme da franquia “Jurassic World” tem como objetivo principal impactar e entreter o público, destacando cenas de ação intensas, embora algumas possam ser consideradas clichês. Vitor Búrigo, especialista em cinema, explica que a produção foi feita especialmente para o público jovem. Flavia Guerra, também comentarista do filme, observa que, diferentemente das produções anteriores da série, onde houve tentativas de inserir romances ao longo da trama, este filme opta por deixar esses elementos de lado.
O foco recai sobre as sequências de ação, que foram bem executadas. Segundo Flavia, o público parece preferir menos romance e mais adrenalina, o que representa uma escolha acertada por parte da equipe de produção. As cenas de ação são apresentadas como o ponto forte do filme, mantendo um ritmo acelerado ao longo de sua duração.
Em outro destaque cultural, a 20ª CineOP, a mostra de cinema de Ouro Preto, foi realizada entre 25 e 30 de junho e homenageou a atriz Marisa Orth, reconhecida por sua contribuição ao humor no cinema brasileiro. Esta edição foi marcante também por ser a primeira a incluir uma competição de filmes contemporâneos, agregando novas produções ao evento. Raquel Hallak, coordenadora do CineOP, ressaltou a necessidade de apoio às políticas públicas voltadas ao patrimônio audiovisual, reiterando a importância do cinema nacional.
O festival, além de celebrar novas obras, apresentou clássicos do cinema brasileiro, como “Alô Alô Carnaval”, de 1936, com a ilustre Carmem Miranda. Este filme foi destacado por mostrar uma faceta menos comum da atriz, apresentando uma abordagem de comédia que também é uma característica valorizada no CineOP. O evento, portanto, não apenas promoveu novas criações, mas também reafirmou a relevância da memória do cinema nacional.