
Uma investigação revelou que o japonês Takahiro Shiraishi, conhecido como “assassino do Twitter,” fez nove vítimas, sendo oito mulheres e um homem, com idades entre 15 e 26 anos. Os crimes ocorreram em 2017, quando Shiraishi atraía essas pessoas para sua casa, onde as assassinava, esquartejava e escondia os corpos. Além dos homicídios, o condenado também foi acusado de roubo e estupro.
Shiraishi ganhou notoriedade na mídia por usar a rede social Twitter para entrar em contato com pessoas que expressavam tendências suicidas. Ele oferecia ajuda a essas pessoas para que pudessem acabar com suas vidas. Em 2020, ele foi condenado à pena de morte por seus crimes.
A defesa de Shiraishi apelou da condenação, argumentando que ele deveria cumprir pena de prisão em vez de ser executado, alegando que as vítimas consentiram em morrer por estarem com pensamentos suicidas. No entanto, um juiz rejeitou essa argumentação, considerando os atos de Shiraishi astutos e cruéis.
O ministro da Justiça do Japão, Keisuke Suzuki, declarou que Shiraishi agiu para satisfazer seus próprios desejos sexuais e financeiros. Ele afirmou que após cuidadosa consideração, decidiu pela execução do condenado.
Shiraishi foi executado por enforcamento, marcando esta como a primeira aplicação da pena de morte no Japão desde 2022.