Leão XIV pede fim da guerra antes que danos sejam irreversíveis

Na noite de quinta-feira, 13 de junho, Israel lançou um ataque significativo contra o Irã. O governo israelense atingiu a infraestrutura nuclear do país, eliminou líderes militares, matou cientistas de alta relevância e destruiu equipamentos de defesa e bases de mísseis. Para realizar essa operação, Israel utilizou aviões de guerra e drones que haviam sido contrabandeados para o país. Em resposta, o Irã disparou vários mísseis em direção a Israel, e o intercâmbio de bombardeios entre as duas nações continua.

Na madrugada do domingo, 22 de junho, os Estados Unidos também entraram no conflito, atacando três instalações nucleares do Irã, o que marca uma escalada significativa na situação. Esses últimos eventos têm chamado a atenção para a preocupação crescente com os desdobramentos da guerra no Oriente Médio, especialmente em relação ao impacto sobre a população civil.

Diante desse cenário alarmante, o Papa Leão XIV fez um chamado pela paz durante a oração do Angelus. Ele destacou a gravidade da situação, revelando sua preocupação com os impactos sobre a população, principalmente em Gaza e em outras regiões afetadas, onde a necessidade de ajuda humanitária é cada vez mais urgente.

O papa enfatizou que a humanidade clama por paz e que esse clamor deve ser ouvido. Ele ressaltou a importância da responsabilidade e da razão, e alertou que a retórica violenta e o barulho das armas não podem sufocar a busca por soluções pacíficas. O pontífice lembrou que todos os países têm um papel moral para evitar que a guerra traga mais tragédias e que a dignidade humana deve ser protegida, independentemente da localização do conflito.

O papa também fez uma reflexão profunda sobre a natureza da guerra, afirmando que ela não resolve problemas, mas intensifica os conflitos e gera traumas que podem durar por gerações. Ele declarou que nenhuma vitória armada pode substituir a dor das mães, o medo das crianças e os futuros perdidos por causa da violência.

A mensagem central foi um apelo à diplomacia e ao diálogo, pedindo que as nações se esforcem para criar um futuro de paz, ao invés de perpetuarem conflitos e violência.

Após o apelo por paz, o papa cumprimentou os grupos presentes na Praça São Pedro, especialmente os parlamentares e prefeitos que se reuniram para o Jubileu dos Governantes e Administradores. Ele também enviou bênçãos a todos que estavam celebrando o Corpus Christi, destacando a importância da música, oração e comunidade nesse momento especial.