Renault Clio 2026 recebe redesign e será último hatch a combustão

Dezessete milhões de Clios vendidos desde 1990. Não é para qualquer carro, não é mesmo? O Renault Clio se firmou como o modelo francês mais popular de todos os tempos e, mesmo em 2025, ainda mostrava força nas vendas na Europa. Isso demonstra que esse compacto continua a ser um verdadeiro ícone para a marca.

Celebrar mais de 35 anos de história é algo especial, e a Renault não deixou de caprichar na modernização do seu último Clio, principalmente nas versões com motorização a combustão. O carro ganhou um novo visual, que reflete a nova identidade da marca. O foco é fazer essa transição para o futuro elétrico no próximo decade.

Um visual de poderoso

As mudanças no design deixaram o Clio com uma cara mais imponente. Os faróis estão mais afilados e agora são full-LED, enquanto a assinatura luminosa em formato de “C” foi repaginada. E não para por aí!

A grade frontal agora exibe uma série de losangos que remetem diretamente ao logotipo da Renault, trazendo um ar de sofisticação. Para a versão esportiva ESprit Alpine, que tem rodas de 18 polegadas e um teto levemente mais inclinado, o espírito esportivo das antigas versões RS está mais presente do que nunca.

Mais espaço e estabilidade

Na traseira, as lanternas bipartidas mudaram a identidade do hatch. Além disso, o Clio 2026 cresceu: agora são 4,11 metros de comprimento, 1,76 m de largura e 2,59 m de entre-eixos. O aumento das bitolas melhora a estabilidade e garante uma postura mais robusta, aproximando-o de carros de categorias superiores.

Interior tecnológico e prático

A parte interna do Clio também passou por boas atualizações. O design é inspirado em modelos como o Renault 5 e o Megane elétrico. As versões mais completas trazem duas telas de 10,1 polegadas integradas e volantes que parecem ter sido colocados diretamente de carros maiores da marca.

Apesar da digitalização e de buscar cortar custos, a Renault manteve alguns comandos físicos para funções essenciais, como o ar-condicionado e a central multimídia. O porta-malas, sempre um destaque, agora tem 391 litros de capacidade e acesso facilitado, com uma soleira 40 mm mais baixa – ótimo para quem costuma viajar com bagagem.

Hibridização é a chave

Agora, vamos falar do que realmente importa: o coração do Clio. A Renault deixa para trás os motores a diesel e aposta firme na eletrificação. O sistema híbrido E-Tech combina um motor 1.8 a gasolina com dois propulsores elétricos, entregando 160 cv e um torque de 17,3 kgfm.

O desempenho é surpreendente: ele acelera de 0 a 100 km/h em apenas 8,3 segundos! O legal é que, em ambientes urbanos, o Clio pode operar até 80% do tempo mode elétrico, com uma autonomia total próxima de 1.000 km. Com um consumo médio de 25,6 km/l, é uma escolha bem econômica.

A nova transmissão é uma caixa multimodal, com duas marchas dedicadas para o motor elétrico e quatro para o motor a combustão. Isso soma um total de 15 combinações possíveis entre eletricidade e gasolina. O melhor de tudo? Ele sempre arranca em modo elétrico e não precisa de marcha à ré, pois isso é feito apenas pelo motor elétrico.

Para quem busca alternativas mais em conta, ainda existem opções com motores mais básicos. O motor 1.2 turbo de três cilindros gera 115 cv, com opções de câmbio manual ou automático. E para quem prefere gás natural, tem o Eco-G 1.2, com 120 cv, disponível só com transmissão automática.

Então, prepare-se, porque o novo Renault Clio promete surpreender na estrada e nas cidades, mantendo seu legado com modernidade e eficiência.