Raul Gazolla comenta sorriso de Glória Perez após morte de Guilherme

Raul Gazolla Fala sobre Glória Perez e Morte de Guilherme de Pádua

O ator Raul Gazolla, de 69 anos, revelou que a autora Glória Perez, de 76 anos, exibiu seu primeiro sorriso em mais de 30 anos após a morte de Guilherme de Pádua. Este evento marcante ocorreu devido ao assassinato de Daniella Perez, filha de Glória, em 1992. Gazolla fez essas declarações durante uma entrevista disponível no YouTube.

Em suas palavras, ele expressou a profundidade da dor que a família tem carregado: "Só agora, depois de 32 anos, que vi a Glória sorrir. O pai da Daniella não conseguiu suportar essa tristeza e faleceu. Um pai não deve perder uma filha, assim como uma mãe não deve perder um filho", disse Gazolla, refletindo sobre a tragédia.

Reação à Morte de Guilherme de Pádua

Durante a entrevista, Gazolla também comentou sobre sua reação ao saber da morte de Guilherme de Pádua, que faleceu em novembro de 2022, aos 53 anos, devido a um infarto. Ele afirmou que sentiu uma sensação de alívio: "Agradeci ao universo e pensei: ‘O mundo respira melhor hoje. Partiu alguém que nem deveria ter nascido.’"

O ator reforçou que, apesar de não acreditar na pena de morte como solução para a violência, considera a prisão perpétua para criminosos como Guilherme de Pádua necessária. "Assassinos como ele não podem conviver na sociedade, precisam ser afastados", argumentou.

O Crime que Chocou o Brasil

O assassinato de Daniella Perez, que ocorreu em 28 de dezembro de 1992, deixou o Brasil em choque. Na época, Daniella tinha apenas 22 anos e era uma das protagonistas da novela "De Corpo e Alma", escrita por sua mãe, Glória Perez. Raul Gazolla, seu marido, era também ator na mesma novela.

Guilherme de Pádua e sua esposa Paula Thomaz foram condenados pelo crime, recebendo penas de 19 anos e 18 anos e 6 meses, respectivamente. Ambos cumpriram apenas sete anos de prisão, sendo liberados em regime de liberdade condicional.

Após sair da prisão, Paula Thomaz mudou de nome, casou-se novamente e construiu uma nova vida. Já Guilherme de Pádua se tornou pastor evangélico antes de sua morte, levantando controvérsias sobre a forma como lidou com seu passado.

Essa trágica história continua a ressoar na sociedade, lembrando os impactos da violência e da dor, além de como esses eventos marcam a vida de tantas pessoas.