
T-Mobile anunciou que irá descontinuar seus programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) enquanto busca aprovação do Federal Communications Commission (FCC) para duas novas aquisições. Essa decisão pode aumentar significativamente sua base de clientes.
A empresa já enviou um comunicado ao presidente do FCC, Brendan Carr, informando que não terá mais funcionários ou equipes dedicadas ao DEI e que removeu referências a esses programas de seu site e documentos de treinamento. T-Mobile enfatizou que a termin ação do DEI é “real” e não apenas uma questão de nomenclatura, e que as comunicações futuras não trarão menção a DEI.
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2024, várias grandes empresas, como Walmart e Lowe’s, também optaram por encerrar ou reduzir suas iniciativas de DEI. Após sua reeleição em janeiro, Trump assinou uma ordem executiva exigindo que agências federais encerrassem programas de DEI e trabalhassem para eliminar a discriminação no setor privado.
Atualmente, T-Mobile busca a aprovação do FCC para adquirir quase todas as operações da operadora regional United States Cellular, em um negócio avaliado em 4,4 milhões de dólares. Além disso, a T-Mobile está tentando obter consentimento do FCC para comprar a fornecedora de internet Metronet, que atende mais de dois milhões de clientes em 17 estados, por meio de uma joint venture com a empresa de investimentos KKR.
Brendan Carr, designado por Trump, expressou apoio à decisão da T-Mobile em um comunicado, dizendo que isso é um passo positivo para a igualdade de oportunidades e a não discriminação. Por outro lado, a comissária do FCC, Anna Gomez, que pertence ao Partido Democrata, criticou a decisão, afirmando que a empresa está agindo apenas para agradar a administração Trump, desconsiderando seu compromisso de combater a discriminação e promover a inclusão.
Analistas sugerem que outras empresas podem seguir o exemplo da T-Mobile e também abandonar suas iniciativas de DEI para tentar conquistar a aprovação do governo. A decisão do FCC sobre os novos negócios propostos pela T-Mobile ainda está pendente.