
Bobby Marks questions how the Knicks can attract free agents without filling their head coaching vacancy. (0:54)
Após a conclusão do draft da NBA, as equipes do liga começaram a direcionar suas atenções para o período de agências livres e negociações. Muitas questões surgem: quantas equipes têm espaço no teto salarial e como podem criar mais? Algumas estão próximas do primeiro ou segundo teto e enfrentam restrições severas na montagem do elenco. Além disso, quais times podem seguir o exemplo do Boston Celtics e realizar trocas para economizar no imposto de luxo?
Neste período, as 30 equipes foram classificadas em diferentes categorias, analisando a disponibilidade de espaço no teto salarial, jogadores livres importantes, combinações ideais e possíveis movimentos nesta offseason.
Tier 1: Equipas com espaço no teto salarial
Atualmente, apenas os Brooklyn Nets projetam ter mais de R$ 20 milhões disponíveis. Comparando com a temporada passada, equipes como os Charlotte Hornets, Detroit Pistons e Oklahoma City Thunder conseguiram usar seu espaço para melhorar seus elencos. O motivo para a escassez de equipas com capacidade de gasto é o aumento contínuo de contratos de novatos e veteranos.
As equipes devem gastar pelo menos 90% do teto salarial de R$ 154,6 milhões até o primeiro dia da temporada regular. Neste contexto, o Brooklyn, que já possui R$ 96 milhões em salários, precisa gastar R$ 139,2 milhões até 21 de outubro. Caso contrário, a diferença será dividida entre seus jogadores. Além disso, não receberão o pagamento ao final da temporada esperado para equipes que não pagam imposto, que está projetado em R$ 11,7 milhões.
Equipes que estão acima do teto têm acesso a uma exceção de R$ 8,8 milhões, que pode ser usada para assinar novos jogadores ou fazer trocas.
Brooklyn Nets
- Espaço projetado: R$ 35 milhões
- Além de priorizar seus próprios agentes livres, os Nets também podem ser um destino para territórios que buscam reduzir gastos. Espera-se que o Brooklyn seja ativo na agência livre, mesmo não mirando em grandes nomes. A equipe deve garantir um gasto adicional de R$ 44 milhões.
Necessidades do time: Um facilitador principal e profundidade geral.
Agentes livres que se encaixam: Josh Giddey, Julius Randle, Tyus Jones, entre outros.
Tier 2: Espaço com custo
As equipes como Detroit Pistons e Memphis Grizzlies poderiam também alcançar o primeiro grupo, mas teriam que abrir mão de seus próprios agentes livres.
Detroit Pistons
- Espaço projetado: R$ 17 milhões.
Se Detroit optar por usar o espaço, precisaria renunciar a alguns jogadores livres. A equipe busca melhorar seu arremesso e defesa, tendo mostrado uma classificação melhor em eficiência defensiva na última temporada.
Necessidades do time: Arremesso em perímetro, facilitadores reservas e profundidade no setor de frente.
Tier 3: Exceção de R$ 14,1 milhões
Um grande grupo de equipes possui acesso a essa exceção, podendo ser utilizada para adquirir jogadores. Um detalhe importante é que se uma equipe ultrapassa R$ 5,7 milhões dessa exceção, ela fica limitada a outra categoria de teto.
Atlanta Hawks
- Espaço projetado: R$ 39 milhões
Os Hawks têm sido ativos na offseason, incluindo a adição de Kristaps Porzingis. A equipe busca reforços para o backcourt e uma proteção no aro.
Necessidades do time: Ajuda no backcourt, profundidade no setor de frente.
Tier 4: Acompanhando seus próprios agentes livres
Diversas equipes precisam garantir seus agentes livres e monitorar o impacto nas finanças. Os Golden State Warriors, por exemplo, precisam decidir sobre o futuro de Jonathan Kuminga, que é uma parte crítica para flexibilidade salarial.
Considerações Finais
A offseason da NBA é um período crucial para equipes moldarem seus elencos. A forma como cada time lida com sua situação financeira, necessidades de jogadores e decisões estratégicas irá impactar diretamente sua performance na próxima temporada. As movimentações nos bastidores já estão em curso e muitas mudanças podem ocorrer até a primeira partida da liga.