Anderson Silva fez sua estreia oficial no MMA no Brasil em 1997, dando início a uma carreira que o tornaria uma figura icônica no esporte. Naquela noite, ele teve um desempenho notável, conquistando duas vitórias em um único evento.
Silva lutou pela primeira vez no BFC 1, onde enfrentou Raimundo Pinheiro. Ele não apenas venceu, mas de forma convincente, aplicando um estrangulamento nas costas e finalizando a luta no primeiro round. Logo em seguida, Silva enfrentou Fabricio Camoes e se destacou novamente, conseguindo um nocaute por meio de socos, também no primeiro round.
Após essa noite de vitórias, Anderson Silva levou três anos para retornar ao octógono, momento em que sofreu sua primeira derrota, enfrentando Luis Azeredo. No entanto, ele não ficou desestimulado e logo emendou uma impressionante sequência de nove vitórias. Suas habilidades chamaram a atenção no evento Pride, onde ele obteve um grande triunfo sobre Carlos Newton, consolidando sua reputação.
A trajetória de Silva o levou a diversos desafios, inclusive fora do Brasil. Em 2006, ele fez sua estreia na UFC, onde nocauteou Chris Leben de maneira impressionante. Em seguida, Silva desafiou Rich Franklin pelo título dos pesos-médios e venceu com um nocaute, o que reforçou seu status como um dos melhores lutadores da categoria. Durante sua carreira na UFC, ele defendeu seu título dez vezes, criando um legado que é considerado um dos maiores na história do MMA.
No entanto, a parte final da carreira de Silva na UFC foi marcada por dificuldades. Ele enfrentou sete derrotas em suas últimas nove lutas. Sua luta final na organização ocorreu contra Uriah Hall em um evento sem público, em razão da pandemia de COVID-19. Embora não tenha contado com a presença de fãs para aplaudir, essa luta marcou o fim de uma carreira repleta de conquistas e momentos memoráveis no MMA.
