Reflexões de estrela sobre consequências do tapa no Oscar

Will Smith, ator conhecido por seus papéis em filmes e TV, falou sobre os desafios que enfrentou após o incidente em que agrediu o comediante Chris Rock durante a cerimônia do Oscar, realizada em 2022. O ato, que ocorreu após uma piada sobre a aparência da esposa de Will, Jada Pinkett Smith, resultou em uma proibição de Smith participar do evento por dez anos.

Em uma entrevista recente, Will descreveu a experiência como “brutal”, destacando que os últimos anos foram de intensa reflexão pessoal. Ele comentou que após o ocorrido, decidiu se afastar da mídia e se dedicar a um trabalho interno, buscando uma compreensão mais profunda de si mesmo. Ele disse que nunca havia enfrentado um nível de desaprovação tão intenso em sua carreira e que teve que lidar com seu desejo de aprovação externa, o que foi um processo difícil.

Na noite do Oscar, Will se levantou de seu assento e se dirigiu ao palco para agredir Rock, o que se tornou um isolamento negativo para sua imagem pública. Em resposta ao incidente, Will renunciou à Academia, reconhecendo que seu comportamento foi “injustificável” e “doloroso”. Ele usou uma metáfora de “uma tampa em cima de áreas inexploradas” para descrever a necessidade de enfrentar questões pessoais difíceis. Aos poucos, ele começou a descobrir novas ideias e criatividade, que resultaram no seu retorno à música.

Recentemente, Will lançou seu primeiro álbum em duas décadas, intitulado “Based On A True Story”. Durante o processo de composição, buscou conselhos de outros artistas renomados, como Jay-Z e Kendrick Lamar. Kendrick o incentivou a expressar aos outros suas verdades mais profundas, enquanto Jay-Z enfatizou a importância de ser honesto em sua música.

O álbum, embora não tenha sido bem recebido pela crítica, foi uma forma dele explorar aspectos menos conhecidos de sua personalidade. Will definiu seu trabalho como uma maneira de lidar com as “partes abomináveis” de si mesmo, que normalmente não expressa. Para ele, trabalhar em sua autenticidade e imperfeição é fundamental nessa nova fase da sua carreira.

O artista de 56 anos reflete sobre essa nova abordagem à música como um movimento de libertação, permitindo-se explorar e expressar sentimentos que antes eram suprimidos.