Dicas para se alimentar bem no frio e economizar no mercado

Julho chegou e, com a diminuição das temperaturas, a preferência dos brasileiros se volta para pratos que proporcionam conforto e aquecimento. Opções como fondues, sopas cremosas e uma boa taça de vinho tornam-se mais populares. Entretanto, é importante lembrar que essa busca por pratos quentes pode impactar também o seu bolso.

Para entender os preços dos ingredientes mais comuns nessa época do ano, analisamos as variações e descobrimos que a realidade da “inflação do frio” é um pouco mais complexa. Alguns produtos realmente ficam mais caros devido à maior demanda, enquanto outros, que estão na época de safra, podem ter uma redução de preço. Este guia ajudará você a fazer compras mais conscientes no supermercado.

Fondue: Um prato de aconchego com preço elevado

O fondue é uma das estrelas do inverno, mas sua preparação pode ser custosa. Os queijos Emmental e Gruyère, que são os principais ingredientes, têm preço elevado e podem ultrapassar os R$ 120,00 por quilo. Como muitos desses queijos são importados ou de produção específica no Brasil, seus preços variam com a cotação do dólar e a demanda. Durante o inverno, a procura por esses queijos aumenta, o que dificulta ações promocionais por parte dos varejistas. Assim, o fondue tende a permanecer como uma opção mais cara.

Sopas cremosas: Amigas do seu orçamento

A boa notícia para quem gosta de sopas cremosas é que os legumes que compõem as receitas, como mandioquinha e abóbora, estão em safra no inverno. Isso significa que a oferta desses produtos aumenta, o que tende a reduzir seus preços. Dados recentes mostram que, em julho, o grupo de alimentos e bebidas teve uma leve queda de preços, principalmente por conta da popularidade dos vegetais da estação. Por isso, preparar uma sopa em casa é uma opção econômica e nutritiva. O único ingrediente que pode ter aumento é o creme de leite, mas mesmo assim, o custo total das sopas se mantém vantajoso.

Vinho: Preço em alta durante o frio

A procura por vinhos, especialmente os tintos, cresce no inverno. Vinícolas e importadoras já se preparam para esse aumento na demanda, refletindo nos preços. Em 2025, já se falava de um reajuste de até 10% no preço dos vinhos nacionais, devido ao aumento dos custos de produção. No inverno, promoções raramente aparecem, e é mais provável que os preços se mantenham estáveis ou sofram leves aumentos. Assim, consumir vinho no inverno pode impactar o bolso, e os apreciadores devem estar preparados para isso.

Por que os preços variam no inverno?

A chamada “inflação de inverno” resulta de dois fatores principais. Por um lado, há o aumento na demanda por produtos associados ao frio, como fondue, vinhos e chocolates quentes. Por outro, a safra de muitos legumes nutritivos ocorre nesta época, levando a uma maior oferta e, consequentemente, uma possível queda de preços. Portanto, é importante estar atento a esses aspectos ao planejar suas refeições de inverno.

Dicas para economizar e aproveitar as delícias do inverno

É possível aproveitar as delícias do inverno sem pesar no orçamento. Aqui vão algumas sugestões para suas compras:

  • Priorize sopas: Faça sopas e caldos como pratos principais da sua semana, utilizando legumes da estação, que são mais baratos e saudáveis.

  • Crie um “fondue brasileiro”: Em vez de usar queijos caros, experimente fazer um creme de queijos com opções nacionais que são mais acessíveis.

  • Compre vinhos com antecedência: Se você é fã de vinhos, procure estocar algumas opções durante o ano, aproveitando promoções.

  • Faça em casa: Preparar suas próprias sopas é muito mais econômico do que comprar opções prontas e também resulta em pratos mais saborosos e saudáveis.

Atenção às variações de preços

Vale lembrar que os preços de alimentos podem mudar rapidamente e variar de acordo com a região e o supermercado escolhidos. As informações apresentadas refletem um panorama do mercado em 2025 e devem servir como orientações. Portanto, sempre pesquise, compare e ajuste suas escolhas para se adequarem ao seu orçamento e à sua realidade local.