O Grupo Renault anunciou algumas mudanças que prometem impactar sua relação com a Nissan. A partir de 30 de junho de 2025, as contas estarão diferentes. O investimento que a Renault faz na montadora japonesa deixará de ser classificado por equivalência patrimonial e passará a ser visto como um ativo financeiro, sendo avaliado conforme o preço das ações da Nissan.
Essa mudança na contabilidade está ligada à revisão dos direitos que a Renault possui sobre sua participação na Nissan. Como resultado, a Renault espera registrar uma perda contábil de cerca de 9,5 bilhões de euros. Pode soar alarmante, mas essa quantia será refletida como “outras receitas e despesas operacionais” nas demonstrações do segundo semestre.
Vale lembrar que essa perda é apenas na contabilidade, ou seja, não vai impactar o caixa da empresa. Isso significa que os dividendos que a Renault vai pagar aos acionistas não serão afetados por essa reclassificação. O valor representa a diferença entre o que estava registrado anteriormente e o novo valor justo, calculado com base nas ações da Nissan no final de junho, além de algumas correções de moedas e proteções financeiras já existentes.
Com essa nova abordagem, cualquier variação nos preços das ações da Nissan vai aparecer diretamente no patrimônio da Renault, mas sem mexer no lucro líquido da empresa. A ideia é deixar os dados financeiros mais alinhados com o que realmente se passa no mercado.
Apesar dessa charada contábil, a Renault garantiu que a parceria com a Nissan continua firme. As duas montadoras estão trabalhando juntas em projetos diversos, tanto industriais quanto tecnológicos. Inclusive, se você estiver de olho na Nissan, vale a pena conferir o Novo Nissan Kicks 2026, que está chegando ao Brasil com novidades que prometem agradar os amantes de carro.
Um exemplo recente de colaboração entre as duas marcas foi anunciado em março de 2025. Eles estão focando em iniciativas que trazem mais liberdade e eficiência para cada lado, o que é sempre uma boa notícia para os carros que gostamos de dirigir. E quem curte picapes pode ficar de olho na picape híbrida Niagara, que a Renault está testando nas estradas do Brasil e Argentina.
