
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, é estimado em 0,27% para o mês de junho. Caso esse valor se confirme, representará um aumento em relação aos 0,26% registrados em maio. Essa variação, ao longo de 12 meses, acumulada, ficará em 5,37%.
Em relação às previsões para os próximos anos, os analistas mantiveram suas estimativas. A expectativa é que a inflação diminua gradualmente, com projeções de 4,5% para 2026, 4% para 2027 e uma leve redução para 3,83% em 2028, sendo que antes se previa 3,85%.
Sobre a taxa Selic, que é a taxa básica de juros do Brasil, o mercado projeta que ela se mantenha em 15% ao ano até o final de 2025. Isso ocorreu após o Banco Central (BC) aumentar a Selic em 0,25 ponto percentual, elevando a taxa para o maior nível desde julho de 2006. As expectativas anteriores indicavam que a Selic poderia permanecer em 14,75% ao ano até dezembro.
O Banco Central também declarou que pode ter encerrado o ciclo de alta na taxa de juros. Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) informou sobre essa elevação e destacou que agora vai pausar os ajustes para avaliar melhor os impactos das mudanças já realizadas.
O Copom enfatizou que continuará monitorando a economia e que nenhuma decisão futura está descartada. Se necessário, o comitê não hesitará em retomar o ciclo de ajustes das taxas de juros.