
Um estudo global recente da TransUnion revela que 40% da população em 18 países já se tornou vítima de fraudes. As fraudes podem ocorrer por meio de e-mails, internet, telefone ou mensagens de texto. O levantamento também mostrou que o prejuízo médio para quem sofre esses golpes gira em torno de R$ 6.300.
Entre as fraudes mais comuns, destaca-se o “vishing”. Nesse tipo de golpe, criminosos se fazem passar por representantes de empresas legítimas, como operadoras de celular, planos de saúde ou instituições financeiras, para conseguir informações confidenciais, como senhas bancárias e números de cartão de crédito.
A pesquisa constatou que 29% dos entrevistados relataram ter sofrido algum tipo de golpe no último ano, com um prejuízo médio de R$ 10.600. A geração Z, que inclui pessoas nascidas entre 1997 e 2010, foi a mais afetada, com 38% dos jovens relatando experiências de fraudes. Em contrapartida, apenas 11% dos baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, afirmaram ter caído em golpes.
No Brasil, a taxa de fraude digital foi de 5,4%, o que está acima da média global, evidenciando a vulnerabilidade do país a esses tipos de ameaça. Além disso, um recente vazamento de dados expôs 16 bilhões de senhas, o que ressalta a importância de se manter vigilante ao navegar na internet.
Especialistas recomendam que as pessoas verifiquem a autenticidade dos sites antes de realizar qualquer compra online e que fiquem atentas a ligações suspeitas. Essas medidas são fundamentais para proteger informações pessoais e evitar fraudes.