Produtividade do milho pode alcançar até 173 sacas por hectare em 2025

A colheita da segunda safra de milho de 2024/2025 em Mato Grosso do Sul revelou grandes diferenças na produtividade entre os municípios. Chapadão do Sul foi o destaque com uma média de 173,3 sacas de milho por hectare, enquanto Aquidauana teve um rendimento significativamente inferior, registrando apenas 19,1 sacas por hectare. A média estadual ficou em 112,7 sacas por hectare, conforme um boletim publicado recentemente pela Associação de Produtores de Soja do estado.

Além de Chapadão do Sul, que lidera a produção, outros municípios também apresentaram bons resultados. Alcinópolis colheu 160 sacas por hectare, Sonora 152,5, São Gabriel do Oeste 147,1, Brasilândia 145,8 e Costa Rica 144,7. Santa Rita do Pardo atingiu 140 sacas, enquanto Paranaíba e Cassilândia registraram 139,3 e 137,5 sacas, respectivamente. No geral, várias cidades alcançaram produtividades acima de 140 sacas por hectare.

Por outro lado, a situação foi menos favorável em outros locais. Além de Aquidauana, Nova Andradina também teve baixa produtividade, com 31 sacas por hectare. A variação na produção é influenciada por diferentes fatores, como a qualidade do solo, o nível de investimento em tecnologia e as condições climáticas ao longo do ciclo de cultivo. Este ano, as chuvas foram irregulares e as temperaturas, em geral, elevaram-se, afetando a safra.

Na classificação geral, municípios como Sidrolândia e Rio Verde de Mato Grosso ficaram na faixa intermediária, com produtividades de 123,5 e 120,1 sacas por hectare, respectivamente. Já Campo Grande, a capital do estado, alcançou 126,4 sacas por hectare.

A lista continua com outros lugares como Jardim, Douradina e Caarapó, que também ficaram acima da média. Em contraste, algumas cidades do sul do estado tiveram resultados baixos: Anaurilândia, Glória de Dourados e Japorã ficaram abaixo de 100 sacas por hectare.

As condições climáticas são um fator crucial. Em agosto, 43 das 55 estações meteorológicas do estado registraram chuvas abaixo da média, embora Mundo Novo se destacasse com um volume de 97 milímetros, 36% superior ao esperado. Para os meses de setembro a novembro, a previsão é de chuvas irregulares e temperaturas superiores à média, com máximas podendo atingir até 38°C em áreas como o Pantanal e o Bolsão.

Os dados demonstram a complexidade e os desafios enfrentados pelos produtores de milho em Mato Grosso do Sul, evidenciando a importância de estratégias que considerem as variáveis climáticas e técnicas para otimizar a produção.