
A Fiat acaba de ampliar a família Grande Panda na Europa, trazendo uma nova versão que promete ser um verdadeiro “coringa” para o dia a dia. Agora, temos uma opção apenas a combustão e com câmbio manual. Esse movimento não é à toa: o Grande Panda vai servir como a base visual e estrutural para os futuros sucessores do Argo e do Mobi aqui no Brasil.
A nova geração do Panda fez sua estreia com um forte foco em tecnologias híbridas e elétricas, acompanhando a onda de sustentabilidade dos carros europeus. Mas, parece que a Fiat ouviu o apelo do público que busca um modelo mais prático e com preços mais acessíveis, oferecendo uma versão a gasolina também.
Agora, falando do motor, temos um 1.2 de três cilindros, tirado da plataforma PureTech da Peugeot, com potência de até 100 cv e 20,9 kgfm de torque. Uma das vantagens deste motor é que ele vem com o sistema Start&Stop, que, para quem rodou muito na cidade, sabe como ajuda a economizar combustível durante os semáforos.
As opções de acabamento variam entre Pop, Icon, La Prima e Business. O Panda está bem equipado, garantindo segurança com seis airbags, assistente de faixa e frenagem automática. Se você está na Itália, pode esperar que os preços comecem em torno de €16.900, ou cerca de R$108 mil. As entregas devem acontecer no primeiro trimestre de 2026.
As versões híbridas também estão no jogo. O Panda vai ter uma versão híbrido leve de 48V e uma elétrica com 44 kWh, ambas com potência em torno de 110 cv. O design aliás, faz uma bela referência ao modelo clássico dos anos 1980, mas atualiza com detalhes modernos e que impressionam, como os faróis em estilo pixel e lanternas traseiras quadradas que dão um toque especial.
Aqui em solo brasileiro, a Fiat já pensa em trazer o sucessor do Argo inspirado diretamente no Panda europeu. A produção em Betim deve começar em 2026, com motores que já fazem parte da linha nacional, como o 1.0 Firefly de até 75 cv. Para as versões mais equipadas, já se fala em um sistema híbrido leve.
O Grande Panda é visto pela Fiat como uma peça-chave em sua estratégia global, muito parecido com o que foi a família Palio. Além de influenciar o hatch e o sedã, o Panda vai ser a base para novos modelos, como Pulse, Fastback e talvez até a Strada, mantendo suas proporções compactas e um estilo funcional que é sempre bem-vindo no mercado brasileiro.