Cortes de geração afetam empresas no 2T25

No período entre abril e junho, as empresas de energia Equatorial, Vibra, Auren e Engie enfrentaram cortes significativos na geração de energia, com um total de redução superior a 290 gigawatts-hora (GWh). Auren e Engie foram as mais afetadas, com reduções que passaram de 470 GWh e 430 GWh, respectivamente.

Segundo analistas do setor, a comparação com o primeiro trimestre mostrou que as geradoras de energia renovável tiveram um desempenho menos afetado, embora a comparação com o ano anterior revele que os impactos foram maiores. De acordo com o relatório, todas as empresas analisadas apresentaram aumentos anuais nos cortes de energia, tanto em percentual da geração total quanto em números absolutos. No entanto, apenas Engie e Eneva registraram uma redução nos impactos sequenciais durante o segundo trimestre.

Em junho, a situação do curtailment, que é a limitação da geração de energia, apresentou uma leve diminuição, passando de 17% em maio para 16,7% em junho. Especificamente para a energia eólica, os cortes foram de 13,9% da geração total em junho, uma leve queda em relação aos 14,2% de maio. Já a energia solar teve um impacto um pouco maior, subindo de 27,3% em maio para 27,8% em junho.

Em termos mensais, empresas como Alupar, Equatorial, CPFL, Copel e Vibra foram as mais impactadas, com cortes que excederam 15% da geração total. Além de Equatorial e Vibra, Auren e Engie também se destacaram negativamente, com cortes totais superando 130 GWh. A maioria das empresas analisadas conseguiu reduzir os impactos do curtailment em relação ao mês anterior, exceto Auren e Equatorial, que continuaram a enfrentar dificuldades.