
O general Freire Gomes negou, na terça-feira, que tenha ordenado a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele explicou que, na verdade, fez um alerta ao ex-presidente sobre as possíveis consequências legais de um decreto que poderia instaurar medidas excepcionais.
Durante uma acareação no Supremo Tribunal Federal (STF) com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, Freire Gomes afirmou que, após esse aviso, Bolsonaro não voltou a discutir o assunto. O general também ressaltou que nunca deu uma ordem de prisão, mas procurou informar o ex-presidente sobre a seriedade da situação, recomendando que ele considerasse os desdobramentos de uma medida extrema.
O documento do STF, que traz detalhes da sessão, diz que Freire Gomes alertou Bolsonaro para pensar no “dia seguinte”, uma vez que uma decisão desse tipo poderia levar a outras consequências. Após essa conversa, Bolsonaro teria concordado com a análise e não pediu mais esclarecimentos sobre o tema.
O caso está em andamento, e novas informações podem ser divulgadas nas próximas atualizações.