Brasileiros podem viajar para a China SEM visto por 30 dias: veja como funciona!

Após recente encontro do presidente Lula com o presidente chinês, Xi Jinping, o país oriental anunciou que brasileiros não precisam mais de visto para viajar por 30 dias.

As relações diplomáticas entre Brasil e China têm se intensificado de forma estratégica nos últimos anos, evidenciando um movimento contínuo de aproximação entre as duas nações. Por meio de acordos bilaterais, fóruns econômicos e visitas oficiais, os dois países vêm buscando fortalecer relações.

Nesse contexto, as recentes iniciativas voltadas à facilitação de viagens e ao aumento de investimentos revelam um compromisso mútuo com o desenvolvimento conjunto. Esse cenário diplomático cada vez mais dinâmico representa uma oportunidade valiosa para os setores empresarial, cultural, turístico, etc.

Portanto, é fundamental compreender como essas ações impactam diretamente a relação entre os países e o dia a dia de seus cidadãos, especialmente no que diz respeito às novas possibilidades de viajar para a China sem precisar do processo do visto.

Agora, os brasileiros poderão viajar para a China sem se preocupar com o visto.
Agora, os brasileiros poderão viajar para a China sem se preocupar com o visto. / Foto: Ricardo Stuckert/PR

Brasileiros não precisam de visto para viajar para a China

A partir do dia 1º de junho de 2025, brasileiros poderão entrar na China sem a necessidade de visto para estadias de até 30 dias, o que representa uma mudança significativa na política de imigração chinesa. A medida terá validade inicial de um ano, encerrando-se em 31 de maio de 2026.

Assim, quem pretende visitar o país a turismo, negócios, intercâmbio, trânsito ou mesmo para rever familiares e amigos terá acesso facilitado ao território chinês. Com essa decisão, o governo chinês dá um passo importante para facilitar a entrada de cidadãos latino-americanos em seu território.

Além do Brasil, outros países da América do Sul também foram contemplados pela nova política de isenção de vistos. Argentina, Chile, Peru e Uruguai agora se juntam ao grupo de nações que têm entrada livre por até 30 dias na China, promovendo uma maior integração entre a Ásia e a América do Sul.

Tal iniciativa amplia o alcance das relações diplomáticas da China e consolida seu papel como parceiro estratégico em diversas regiões do mundo. O movimento também sinaliza o fortalecimento do vínculo da China com blocos econômicos e mercados emergentes.

Com a isenção de visto, o Brasil alcança um patamar semelhante ao de países europeus e asiáticos que já se beneficiavam da mesma facilidade. Na prática, essa equiparação coloca os brasileiros em condições de igualdade com cidadãos de nações como Japão, Coreia do Sul e a maioria dos países da União Europeia.

Isso não apenas incentiva o fluxo de turistas e investidores, como também demonstra o reconhecimento chinês da importância geopolítica e econômica do Brasil. Assim, viajar para a China torna-se mais acessível, o que tende a aumentar o número de visitas e fortalecer laços entre as sociedades.

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Por que isso torna o processo mais simples?

A isenção de visto representa um alívio considerável para os brasileiros que desejam visitar a China, pois elimina etapas burocráticas que antes dificultavam o planejamento de viagens. Anteriormente, era necessário reunir uma série de documentos, agendar entrevistas e pagar taxa.

Agora, com a nova medida, basta apresentar um passaporte válido e cumprir os requisitos de permanência, o que reduz significativamente o tempo de preparação. Essa simplificação estimula o interesse por viagens à China, seja por motivos turísticos ou profissionais.

Além disso, essa facilidade aumenta a competitividade do destino chinês em relação a outros países da Ásia. Ao eliminar barreiras de entrada, a China se posiciona como uma opção mais atrativa para brasileiros que antes optavam por destinos com processos mais simples, como Tailândia ou Indonésia.

Com a nova política, os custos logísticos diminuem, e o país passa a figurar no topo das preferências de viajantes interessados em cultura, negócios ou educação. Assim, os benefícios são percebidos tanto pelo viajante quanto pela economia chinesa, que se fortalece com o aumento do turismo e capital.

No contexto de relações internacionais, a medida também tem efeito simbólico, pois reforça a confiança mútua entre os governos. A isenção de vistos não apenas agiliza o trânsito de pessoas, como também transmite uma mensagem de receptividade e abertura diplomática.

Isso contribui para uma imagem mais acessível e moderna da China perante os brasileiros, ao mesmo tempo em que amplia as oportunidades de diálogo entre as sociedades. Portanto, facilitar a possibilidade de viajar para a China vai além de uma simples medida administrativa, aproximando essas duas nações.

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Outros investimentos da China no Brasil

A semana em que foi anunciada a isenção de vistos também marcou importantes avanços no campo dos investimentos entre Brasil e China. O governo brasileiro divulgou que o país asiático pretende aplicar cerca de R$ 27 bilhões em novos projetos no Brasil, fortalecendo ainda mais os laços econômicos.

Esses recursos serão destinados a setores estratégicos que envolvem tecnologia, mobilidade, energia e mineração, áreas que têm papel fundamental no desenvolvimento sustentável do país. Com isso, além de incentivar viagens, a China reforça sua presença econômica no território brasileiro.

Entre os investimentos confirmados, destacam-se iniciativas de grandes empresas chinesas como a Meituan, no setor de delivery, e a montadora GAC, que atua com veículos elétricos. Essas empresas buscam expandir seus negócios no Brasil, aproveitando o potencial de consumo.

Já no setor energético, a estatal CGN investirá em energia limpa, enquanto o grupo Baiyin Nonferrous atuará na área de mineração. Essa diversidade de investimentos reflete o interesse da China em estabelecer raízes em diferentes segmentos da economia brasileira, criando empregos.

Além dos investimentos financeiros, esses fóruns representam uma oportunidade valiosa para a troca de conhecimentos, formação de parcerias e construção de projetos conjuntos. O Brasil, ao atrair capital chinês, também fortalece sua posição global como destino confiável para investimentos estrangeiros.

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