Estas são as 8 PIORES cidades para se viver no Brasil: você mora em uma delas?

Segundo levantamentos, algumas cidades do Brasil são consideradas as piores para se viver por uma série de fatores importantes.

A avaliação de uma cidade como boa ou ruim depende de diversos fatores interligados que influenciam diretamente a qualidade de vida da população. Indicadores como infraestrutura, saneamento, segurança, acesso à saúde e educação, mobilidade urbana, oportunidades de emprego e renda influenciam.

Além disso, aspectos ambientais, culturais e de gestão pública também entram na análise, pois impactam o cotidiano dos moradores de forma significativa. Quando esses elementos apresentam falhas recorrentes, o município tende a figurar entre os piores avaliados.

Por outro lado, mesmo cidades com potencial econômico e histórico podem enfrentar dificuldades graves se não investirem em políticas públicas eficientes. Dessa forma, entender quais cidades se destacam negativamente em rankings ajuda a refletir sobre os desafios urbanos.

Estas são as 8 piores cidades para viver no Brasil

Entre os critérios mais usados para definir as piores cidades para se viver no Brasil estão baixos índices de desenvolvimento humano, alto índice de violência, infraestrutura precária, falta de acesso a serviços básicos e má gestão pública.

Mesmo com diferenças regionais marcantes, essas localidades enfrentam problemas estruturais que afetam diretamente a população. Conheça, a seguir, algumas das cidades brasileiras que aparecem com destaque negativo em rankings recentes de qualidade de vida.

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Marajá do Sena (MA)

Marajá do Sena, no interior do Maranhão, frequentemente aparece em levantamentos como um dos municípios com pior qualidade de vida do país. A cidade enfrenta altos índices de pobreza, baixo acesso à saúde e educação, além de infraestrutura deficiente.

O saneamento básico praticamente não existe e boa parte das casas ainda possui condições precárias. Esses fatores combinados mantêm o município entre os piores colocados no ranking de desenvolvimento humano no Brasil.

Melgaço (PA)

Localizado no Pará, Melgaço sofre com isolamento geográfico, o que dificulta a chegada de políticas públicas efetivas. Grande parte da população vive sem acesso à água tratada, coleta de lixo e serviços médicos básicos.

A baixa escolaridade e a falta de oportunidades de trabalho agravam a situação, criando um ciclo de pobreza persistente. Além disso, o município registra um dos menores PIBs per capita do país, reforçando sua posição em listas negativas de qualidade de vida.

Fernando Falcão (MA)

Mais um município maranhense entre os piores do país, Fernando Falcão apresenta índices alarmantes de pobreza extrema e exclusão social. A cidade possui estrutura urbana limitada, estradas mal conservadas e dificuldades no abastecimento de energia elétrica.

O analfabetismo e a evasão escolar figuram entre os maiores do Brasil, enquanto o sistema de saúde opera com graves limitações. O isolamento e a ausência de investimentos tornam a região vulnerável e sem perspectivas concretas de avanço.

Aroeiras do Itaim (PI)

Localizada no Piauí, Aroeiras do Itaim tem uma das menores populações do estado, mas convive com problemas típicos de municípios esquecidos pelas políticas públicas. Falta acesso à rede de esgoto, os serviços de saúde são insuficientes e a educação apresenta baixos índices de desempenho.

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Jordão (AC)

Jordão, no Acre, destaca-se negativamente pela sua dificuldade de acesso, já que só é possível chegar até a cidade por via fluvial ou aérea. Esse isolamento impede o pleno funcionamento dos serviços públicos e dificulta a chegada de insumos, medicamentos e professores.

O saneamento básico é quase inexistente e a população vive majoritariamente em situação de vulnerabilidade, o que a qualifica para a lista. O município, mesmo com belezas naturais, enfrenta abandono estrutural há décadas.

Traipu (AL)

Situada em Alagoas, Traipu convive com problemas de criminalidade, baixa escolaridade e precariedade nos serviços básicos. A gestão municipal enfrenta críticas por má aplicação de recursos e falta de planejamento urbano.

O turismo local, que poderia ser fonte de desenvolvimento, é pouco explorado. A cidade registra dificuldades constantes em saúde pública e infraestrutura, o que compromete seriamente a qualidade de vida dos moradores.

Atalaia do Norte (AM)

Com acesso difícil e baixa integração ao restante do estado do Amazonas, Atalaia do Norte apresenta indicadores sociais preocupantes. A região sofre com falta de saneamento, baixa cobertura vacinal e escassez de professores e profissionais da saúde.

A economia local depende fortemente de atividades informais, sem carteira assinada, o que impede o crescimento sustentável. A ausência de políticas de inclusão torna o município um dos menos desenvolvidos do Brasil.

Uiramutã (RR)

Uiramutã, em Roraima, enfrenta diversos desafios por estar localizada em uma região de fronteira e de difícil acesso. A cidade apresenta baixos indicadores educacionais e grande deficiência na infraestrutura básica.

A população indígena representa a maioria, e embora isso represente uma riqueza cultural, também exige políticas públicas específicas que não têm sido implementadas de forma eficiente. A cidade lida com falta de saneamento, saúde precária e dificuldades de transporte.

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