
Os leitores atentos de um portal automotivo notaram uma peculiaridade na lista dos carros mais vendidos de junho. O Volkswagen Tera 2026 apareceu como o 29º carro mais emplacado no Brasil, com 2.555 unidades licenciadas. Mas o que aconteceu com os 12.000 pedidos que a marca anunciou em apenas 50 minutos? Um verdadeiro mistério!
Muita gente se perguntou onde foram parar esses mais de 10 mil pedidos. A resposta veio da própria Volkswagen: a fábrica de Taubaté, em São Paulo, ainda está se ajustando para atender a toda essa demanda. Para quem não sabe, isso é chamado de ramp up, que nada mais é do que o tempo que uma linha de montagem leva para passar das primeiras unidades até alcançar um ritmo de produção ideal. Em resumo, é isso que está acontecendo com o VW Tera 2026.
Enquanto isso, a fábrica vai aumentando gradualmente as entregas do SUV. Assim, vamos ter que esperar um pouco mais para ver todas essas unidades nas ruas. E não podemos esquecer da galera que já comprou o carro e está na ansiedade de emplacá-lo. Aliás, quem compra um carro tem até 30 dias para fazer o licenciamento, e só depois que isso acontece é que ele entra nas contas de vendas.
E o que vendeu foi o mais caro
A Volkswagen abriu suas 472 concessionárias no Brasil no dia 5 de junho para mostrar o novo Tera 2026 aos clientes. Segundo a montadora, essa estratégia foi um sucesso. Nos primeiros 50 minutos, foram acumulados 12.000 pedidos! Um verdadeiro estouro de vendas.
Um colunista que esteve em uma das lojas da VW contou que o Tera conseguiu impressionantes 10.000 pedidos em apenas 23 minutos, com a versão mais popular sendo a High. Para efeito de comparação, o antigo recorde da marca era do Polo, que vendeu 7 mil unidades em três horas após o seu facelift em 2022. E até o final de junho, o Tera já tinha emplacado 2.283 unidades, mostrando que a turma realmente está adorando o novo SUV.
Se você é um entusiasta automotivo, sabe como esses lançamentos geram burburinho e movimentam o mercado. É sempre um prazer acompanhar essa dança entre demanda e produção, não é mesmo?