
Três importantes grupos políticos palestinos, incluindo o Hamas, a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina, manifestaram sua rejeição a qualquer forma de governo da Faixa de Gaza por países estrangeiros. Em uma declaração conjunta, enfatizaram que as decisões sobre a administração futura da região devem ser discutidas internamente entre os palestinos.
Os líderes dessas facções destacaram a coragem da população de Gaza e agradeceram os esforços dos mediadores que ajudaram a alcançar um acordo para um cessar-fogo. O Hamas e os outros grupos afirmaram estar em busca de uma reunião nacional para discutir os próximos passos após este acordo, com o intuito de consolidar uma posição unificada entre os palestinos e formular uma estratégia abrangente para o futuro da região.
Na nota, eles reforçaram que a governança de Gaza deve ser um assunto decidido pelos próprios palestinos, sem interferências externas. Entretanto, mostraram-se abertos à cooperação com países árabes e internacionais em áreas como a reconstrução e o desenvolvimento, com o objetivo de garantir uma vida digna para a população local.
Um plano relacionado, apresentado anteriormente pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propõe a criação de um novo organismo internacional para supervisionar um governo temporário em Gaza. Este plano inclui a atuação de figuras influentes, como o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Os grupos palestinos reafirmaram seu compromisso com a resistência e a luta pela liberdade, exaltando a coragem dos habitantes de Gaza diante de adversidades enormes, como massacres e destruição. Também reconheceram a solidariedade internacional que tem aumentado, destacando que esta ajuda é essencial para a luta palestina.
De acordo com a declaração, o processo de negociação continua sendo muito importante para garantir não apenas o fim da violência, mas também a libertação de prisioneiros palestinos. Eles ressaltaram que a resistência e a unidade nacional são fundamentais para enfrentar os desafios e buscar soluções para o futuro dos palestinos.
Por fim, os líderes reafirmaram a necessidade de um compromisso nacional, pedindo unidade entre as diversas facções políticas e a continuidade da luta pelos direitos palestinos à sua terra e dignidade, almejando a criação de um estado independente com capital em Jerusalém.