
Cédric Jubillar, um homem de 38 anos, está preso sob a acusação de ter assassinado sua esposa, Delphine Jubillar, que desapareceu na noite de 15 para 16 de dezembro de 2020, em Cagnac-les-Mines, no Tarn. Recentemente, durante um encontro com sua nova namorada, identificada como Judith, Jubillar fez revelações que chamaram a atenção. No entanto, seu relato é considerado incoerente e sem provas.
Desde junho de 2021, Jubillar está em detenção, e sua relação com Judith começou de forma virtual semanas após o desaparecimento de Delphine. Judith teve acesso ao detento após autorização judicial em março de 2023, e os dois têm se encontrado regularmente na prisão.
Durante esses encontros, Jubillar teria descrito como estrangulou sua esposa e ocultou o corpo. Segundo ele, isso teria ocorrido na sala da casa do casal, após ele ter encontrado mensagens de amor enviadas por Delphine para um amante. Ele declarou que colocou o corpo no porta-malas do carro e o levou a um local rural, a cerca de quinze minutos de casa, para escondê-lo. Además, ele mencionou que lavou a roupa de cama para remover evidências.
Embora seus relatos comovam, eles são contraditórios em relação às provas da investigação. Moradores da vizinhança relataram terem ouvido gritos de Delphine na noite de seu desaparecimento, e o filho do casal, que estava em casa, presenciou uma briga entre os pais. Além disso, a investigação mostrou que o celular de Delphine, jogado de uma janela por Jubillar, continuou a emitir sinais depois de ser descartado, levantando dúvidas sobre sua versão dos acontecimentos.
Por mais de quatro anos, Jubillar tem dado declarações contraditórias a respeito do caso. Em seus primeiros meses de detenção, ele também fez comentários a um colega de cela que levantaram novas questões, mas nenhum desses relatos foi comprovado. Até o momento, o corpo de Delphine não foi encontrado, apesar das buscas realizadas pelas autoridades.
Cédric Jubillar, que se descreve como “o homem mais conhecido do Tarn”, parece utilizar sua notoriedade para formar novas conexões, incluindo sua relação com Judith. Ela defende que a relação deles é sincera e espera uma troca de confidências que possam levar à localização do corpo de Delphine. Cédric continua a negar qualquer envolvimento no caso, e seu julgamento está marcado para 22 de setembro de 2025, no tribunal de Albi. A investigação continua a ser acompanhada de perto pela mídia e pela opinião pública.