
Os pagamentos do Bolsa Família em julho de 2025 começaram no dia 18. Os beneficiários que possuem Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1 foram os primeiros a receber. O cronograma de pagamentos se estende até o dia 30 de julho, quando os beneficiários com NIS final 0 receberão seus valores. Neste mês, algumas famílias também receberão o auxílio-gás, um benefício que ajuda a cobrir os custos do gás de cozinha.
O calendário dos pagamentos do Bolsa Família em julho de 2025 é o seguinte:
– 18 de julho – NIS final 1
– 21 de julho – NIS final 2
– 22 de julho – NIS final 3
– 23 de julho – NIS final 4
– 24 de julho – NIS final 5
– 25 de julho – NIS final 6
– 28 de julho – NIS final 7
– 29 de julho – NIS final 8
– 30 de julho – NIS final 9
– 31 de julho – NIS final 0
Os pagamentos do Bolsa Família ocorrem todos os meses em data programada, e para o restante do ano, as datas de pagamentos previstos são:
– Agosto: de 18 a 29
– Setembro: de 17 a 30
– Outubro: de 20 a 31
– Novembro: de 14 a 28
– Dezembro: de 10 a 23
O valor mínimo do benefício é de R$ 600 por família, com possíveis acréscimos dependendo da composição e das condições familiares. Por exemplo, mães de bebês de até 6 meses recebem um adicional de R$ 50 durante seis meses para ajudar na alimentação da criança. Famílias com gestantes ou filhos entre 7 e 18 anos também recebem R$ 50 extras, enquanto famílias com crianças de até 6 anos têm um acréscimo de R$ 150.
O auxílio-gás foi criado para ajudar as famílias de baixa renda a arcar com os altos preços do gás de cozinha. O valor desse auxílio corresponde a 100% da média do preço do botijão de gás de 13kg, média essa calculada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) com base nos preços registrados nos últimos seis meses. Os pagamentos do auxílio-gás ocorrem em meses pares.
Para ter acesso ao Bolsa Família, a renda familiar deve ser igual ou inferior a R$ 218 por pessoa. Para calcular, é necessário somar todos os rendimentos da família e dividir pelo número de integrantes. Caso o valor fique abaixo de R$ 218, a família pode se inscrever no programa. Por exemplo, uma família com sete membros e um salário mínimo de R$ 1.518 teria uma renda de R$ 216,85 por pessoa, o que a tornaria elegível para o Bolsa Família.
Além da renda, os beneficiários devem cumprir algumas condições, como manter crianças e adolescentes na escola, fazer acompanhamento pré-natal para gestantes e garantir que as carteiras de vacinação estejam em dia.
Para se tornar beneficiário, é necessário se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico), que é o sistema que registra informações de famílias de baixa renda para que possam acessar programas sociais do governo. Essa inscrição pode ser feita nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) de cada município. Contudo, estar no Cadastro Único não garante automaticamente a inclusão no Bolsa Família; é apenas uma etapa necessária para a avaliação da elegibilidade.
Os beneficiários podem movimentar os valores recebidos pelo aplicativo Caixa Tem. Assim, não é preciso ir a uma agência da Caixa Econômica Federal para sacar o dinheiro. Também é possível usar um cartão virtual do Caixa Tem para compras em lojas e fazer saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e outros locais conveniados.