Atenção! Veja o que você nunca deve jogar no lixo comum (e por quê)

Alguns itens não podem ir para o lixo comum por risco de contaminação. Saiba como descartá-los da forma certa e proteger o meio ambiente.

Muitas pessoas separam o lixo em casa apenas em reciclável e orgânico. No entanto, essa divisão nem sempre é suficiente para garantir o descarte correto de certos materiais. Alguns itens do dia a dia exigem atenção especial e jamais devem ir para o lixo comum, pois oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente.

Pilhas, baterias, remédios vencidos, lâmpadas e eletrônicos contêm substâncias tóxicas. Por essa razão, precisam de uma destinação diferente. Quando jogamos esses produtos no lixo comum, contribuímos para a contaminação do solo, da água e, em alguns casos, até para falhas no sistema de coleta.

Além dos impactos ambientais, o descarte errado prejudica o funcionamento de serviços públicos. Sacos com itens perigosos danificam máquinas de triagem, colocam os trabalhadores em risco e dificultam o reaproveitamento de materiais. Separar corretamente esses resíduos mostra responsabilidade com a cidade, a natureza e as futuras gerações.

Dessa forma, é essencial entender quais objetos nunca devem ir para o lixo comum e onde levá-los. A seguir, conheça exemplos e saiba como pequenas atitudes no dia a dia fazem uma grande diferença na preservação do planeta.

Você joga pilhas e remédios no lixo comum? Descubra por que isso faz mal e aprenda a fazer o descarte correto em poucos passos. (Foto: Freepik).

Pilhas e baterias precisam de destino certo

Pilhas e baterias usadas não podem ir para o lixo comum porque liberam metais pesados como mercúrio, chumbo e cádmio. Esses elementos, quando descartados de forma inadequada, contaminam o solo e a água. Com o tempo, isso prejudica plantações, animais e até a saúde humana.

Esses itens devem ser levados a pontos de coleta específicos. Supermercados, agências bancárias, farmácias e até algumas escolas recebem esses resíduos. Se cada pessoa armazenar suas pilhas em um pote separado e levá-las ao local certo periodicamente, o impacto ambiental diminui consideravelmente.

Portanto, manter um pequeno recipiente em casa já ajuda bastante. Ao separar as pilhas e baterias de outros lixos, você evita contaminações e cumpre seu papel na preservação da natureza.

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Medicamentos vencidos não podem ir ao lixo comum

Lixo comum.
Lixo comum: pilhas, remédios e eletrônicos precisam de cuidado especial. (Foto: Freepik).

Outro erro comum envolve medicamentos vencidos ou em desuso. Muitas pessoas jogam comprimidos, xaropes ou pomadas no vaso sanitário ou no lixo comum. No entanto, essa prática libera substâncias químicas que acabam nos rios e reservatórios, prejudicando o equilíbrio ambiental.

Farmácias e drogarias costumam disponibilizar coletores próprios para receber esses resíduos. Levar os medicamentos até esses pontos evita que os compostos químicos contaminem a água e cheguem a outras pessoas. Isso vale também para seringas, ampolas e embalagens com resíduos de remédios.

Além disso, descartar corretamente evita acidentes domésticos. Crianças e animais podem encontrar remédios no lixo e sofrer intoxicações. Dessa forma, o descarte consciente também representa uma forma de proteger a saúde de quem vive com você.

Lâmpadas, toners e eletrônicos não devem ser jogados fora de qualquer jeito

Lâmpadas fluorescentes, cartuchos de impressora e aparelhos eletrônicos antigos também exigem descarte especial. Eles contêm substâncias tóxicas, como mercúrio e chumbo, que fazem mal ao meio ambiente. Além disso, muitos desses itens possuem partes recicláveis.

Ao descartar um eletrônico no lixo comum, você perde a chance de reaproveitar materiais importantes. Plásticos, metais e até componentes valiosos podem ser reciclados se destinados ao local certo. Para isso, procure por pontos de entrega voluntária ou eventos de coleta de lixo eletrônico.

Com ações simples, é possível colaborar com a sustentabilidade. Se cada pessoa fizer sua parte, o volume de resíduos tóxicos nos aterros sanitários diminui, e mais materiais retornam para a cadeia produtiva.

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Como organizar a separação em casa?

Ter apenas duas lixeiras — uma para recicláveis e outra para orgânicos — já não é o bastante. Para lidar com resíduos especiais, o ideal é manter pequenos recipientes extras. Um pote para pilhas, uma caixa para eletrônicos e um saquinho para medicamentos vencidos ajudam muito.

Separar os resíduos conforme o tipo facilita o descarte no momento certo. Além disso, essa prática ensina crianças e outras pessoas da casa sobre responsabilidade ambiental. Quanto mais cedo esse hábito se estabelece, maior será o impacto positivo.

Você não precisa sair de casa toda semana para descartar. Basta acumular esses itens e levá-los aos locais corretos quando possível. O importante é não jogá-los no lixo comum e garantir que cada resíduo vá para o destino adequado.

A escolha que muda o futuro começa em casa

Descartar corretamente é uma atitude simples, mas que gera grandes resultados. Quando você evita jogar materiais perigosos no lixo comum, ajuda a proteger a natureza e melhora a qualidade de vida da sua comunidade.

Além disso, a prática de separar o lixo mostra que pequenas ações diárias podem transformar o mundo. Ao manter a casa organizada, respeitar os dias de coleta e cuidar dos resíduos, você ensina pelo exemplo. Essa consciência coletiva fortalece a cidadania e constrói um futuro mais saudável para todos.

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