Acordo EUA-Japão permite exportação da Ford F-150

O presidente Donald Trump revelou em uma entrevista que o Japão vai começar a importar as famosas caminhonetes Ford F-150. Para os amantes de picapes, isso é uma notícia e tanto, não é? O plano envolve um acordo comercial em que o Japão deve também investir cerca de US$ 550 bilhões na economia americana. Mas, calma, desse montante, a maior parte é composta por empréstimos e garantias, e não por investimentos diretos.

Mas nem tudo é tão simples. Apesar do anúncio animador, muitos detalhes ainda estão em aberto. Um dos pontos mais comentados é a redução das tarifas que os EUA aplicam aos carros japoneses, que hoje somam 27,5%. Se você tem um amigo que já foi a algum parque de diversões, sabe que esperar a vez pode ser complicado. Esse é um pouco do clima atual: fronteiras comerciais estão em uma montanha-russa de incertezas. O compromisso é que essa tarifa caia para 15%, mas ainda estamos sem uma data marcada.

Na última terça-feira, o negociador japonês Ryosei Akazawa embarcou para Washington em sua nona viagem em busca de fechar os trâmites desse acordo. Ele quer que o governo americano emita um decreto para formalizar a redução das tarifas antes que novas taxas entrem em vigor.

Agora, vamos falar da F-150. Para os fãs da picape, ela é um ícone. Mas será que ela vai se adaptar bem às ruas do Japão? A verdade é que a F-150 é muito grande para as ruas estreitas do país e ainda tem o volante do lado esquerdo, que é diferente do padrão japonês. Imagine tentar estacionar uma F-150 em uma rua apertada no centro de Tóquio!

Esse movimento de exportação é sobre mais do que só carros. É uma tentativa dos EUA de se manter firme em mercados externos, o que pode significar novas oportunidades para a indústria automotiva. E quem não gostaria de ver a F-150 nas ruas do Japão, certo?

Por outro lado, há outras questões no ar. Um ponto que ainda gera dúvida é se o limite de 15% nas tarifas vai se aplicar ao Japão ou se ficará restrito à União Europeia. As conversas continuam, e a expectativa é de que novos avanços possam surgir nos próximos dias.

Enquanto isso, a Nissan enfrenta desafios próprios, até anunciando o fechamento de uma fábrica histórica no Japão. E a Volkswagen já sentiu na pele as tarifas de Trump, arcando com um prejuízo de US$ 1,5 bilhão. O que essa balança comercial nos reserva, ainda não sabemos, mas é uma história que promete algumas emoções para quem vive o mundo automotivo. É sempre bom ficar de olho, não é?