Trump avisa Putin sobre possíveis ações em caso de ataques à Ucrânia

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ameaçou bombardear Moscovo caso o presidente russo, Vladimir Putin, atacasse a Ucrânia. Essa declaração foi registrada em áudios de eventos de arrecadação de fundos realizados em 2024, revelando uma conversa entre Trump e Putin, onde ele disse: “Se você entrar na Ucrânia, eu vou bombardear Moscovo. Eu não tenho escolha.” Embora Putin tenha demonstrado ceticismo, Trump acredita que a ameaça foi levada a sério, ao menos em parte.

As declarações foram divulgadas após uma nova onda de ataques russos a Kyiv, onde pelo menos 13 pessoas ficaram feridas. Drones e mísseis atingiram a capital ucraniana durante a noite, causando incêndios em edifícios residenciais e não residenciais.

Além disso, o governo de Trump retomou o envio de armas para a Ucrânia, uma semana após o Pentágono ter decidido suspender algumas entregas. As armas incluídas nos embarques são munições de 155 mm e foguetes guiados de precisão conhecidos como GMLRS. Essa decisão ocorre em meio a um contexto de aumento das tensões entre os EUA e a Rússia, especialmente após um encontro entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que ocorreu em Kuala Lumpur, Malásia.

O encontro entre os dois líderes acontece em um momento crítico, já que os ataques da Rússia à Ucrânia têm intensificado. A pausa nas entregas de armas foi inicialmente implementada para permitir uma avaliação dos estoques de munição disponíveis dos EUA, o que pegou alguns no governo de surpresa. No entanto, membros da administração alegaram que nunca houve uma pausa real na assistência militar, mas sim uma situação de revisão.

Enquanto isso, os ataques a Kyiv continuaram, com relatos de explosões e incêndios em diversas partes da cidade, forçando os moradores a buscar abrigo em locais seguros. O prefeito de Kyiv informou que equipes de emergência estavam atuando em áreas afetadas para controlar os incêndios. A situação na Ucrânia permanece tensa, com o governo ucraniano emitindo alertas sobre a continuidade das ameaças de ataque.

A complexidade e a gravidade do conflito fazem com que a assistência militar internacional continue a ser uma questão de alta prioridade, tanto para a Ucrânia quanto para a comunidade internacional.