O Nubank e o PagBank não vão fechar. Entenda o que muda com a nova proposta do Banco Central e como isso pode afetar as fintechs.
Nos últimos dias, cresceu nas redes sociais a preocupação em torno do possível fechamento do Nubank e PagBank. Essa discussão começou após a divulgação de uma nova proposta do Banco Central, que pretende regulamentar o uso de determinados termos no nome de instituições financeiras. Muitos usuários ficaram apreensivos com a possibilidade de os dois serviços digitais serem diretamente afetados por essas mudanças.
O que gerou confusão foi a interpretação equivocada do conteúdo da proposta. Circulam notícias sugerindo que o Nubank poderia encerrar as atividades. No entanto, a informação correta é que o projeto em análise trata da exigência de regras mais claras para o uso das palavras “bank” ou “banco” nos nomes de empresas que não são legalmente autorizadas a operar como bancos tradicionais.
O objetivo da medida é evitar que o público seja induzido a erro, acreditando que está lidando com um banco convencional quando, na verdade, trata-se de uma fintech com autorização limitada. Essa proposta ainda está em fase de consulta pública e, caso aprovada, poderá forçar empresas como Nubank e PagBank a modificar seus nomes, mas não implica no encerramento das atividades dessas plataformas.
Diante disso, é importante entender como funcionam essas instituições, quais mudanças estão realmente sendo propostas e por que essa nova regulação está sendo debatida. A seguir, você confere todos os pontos com clareza.

Você vai conferir:
O que diz a proposta do Banco Central?
A proposta apresentada pelo Banco Central determina que somente empresas autorizadas a operar como bancos podem utilizar termos como “banco” ou “bank” no nome comercial. Essa exigência visa proteger os consumidores e garantir mais transparência nas relações financeiras, especialmente em um momento em que o número de fintechs cresce de forma acelerada no Brasil.
Com essa medida, empresas que oferecem serviços financeiros, mas que não possuem licença bancária completa, poderão ser obrigadas a alterar suas marcas. Isso afetaria diretamente o Nubank e o PagBank, que, embora prestem diversos serviços semelhantes aos de bancos, são classificados como instituições de pagamento e não como bancos propriamente ditos.
O texto da consulta pública deixa claro que a proposta ainda está em análise e que o processo será concluído após o dia 31 de maio. Depois disso, o Banco Central avaliará as contribuições recebidas e poderá fazer ajustes antes de decidir se implementa ou não a nova regra. Portanto, nenhuma mudança concreta está em vigor até o momento.
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O Nubank e o PagBank vão fechar?

A resposta é clara: não, o Nubank e o PagBank não vão fechar. Apesar dos boatos espalhados por vídeos e mensagens alarmistas nas redes sociais, as empresas continuam operando normalmente. A proposta em questão trata apenas da nomenclatura e não interfere no funcionamento das atividades das fintechs.
O que pode acontecer, se a regra for aprovada, é a necessidade de revisão das marcas. O Nubank, por exemplo, poderá ser obrigado a retirar a palavra “bank” do nome caso não obtenha a autorização formal para operar como banco. A mesma regra se aplicaria ao PagBank e a outras empresas do setor.
Tanto o Nubank quanto representantes do setor de fintechs afirmaram que estão acompanhando o debate e que, caso a medida seja aprovada, haverá um período de transição para adequações. Eles reforçam que o foco é continuar oferecendo serviços de qualidade, com segurança e inovação para os usuários.
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Por que essa discussão surgiu agora?
O crescimento acelerado das fintechs incomodou os bancos tradicionais, que viram uma parcela significativa dos clientes migrar para serviços mais digitais, simples e com menos tarifas. Esse movimento levou instituições como Itaú, Bradesco e Santander a pressionarem por mudanças regulatórias que equilibrassem a concorrência.
O Banco Central, ao ouvir essas queixas, decidiu abrir uma consulta pública para avaliar se os nomes das fintechs poderiam estar induzindo consumidores ao erro. A proposta busca garantir mais clareza sobre quais serviços cada instituição está realmente autorizada a prestar. Isso protege o consumidor e também garante um ambiente de negócios mais justo.
Ao mesmo tempo, a medida exige atenção por parte das empresas menores do setor, que ainda estão se consolidando e podem enfrentar dificuldades para arcar com uma eventual mudança de nome. Mesmo assim, a discussão ainda está em andamento, e qualquer nova regra será debatida amplamente antes de entrar em vigor.
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