
A HPE Automotores, que cuida da Mitsubishi e da Suzuki no Brasil, está em negociações com fabricantes chinesas para começar a produzir novos veículos em sua planta em Catalão, Goiás. O CEO, Mauro Correia, comentou em uma entrevista que a primeira parceria deve ser anunciada até o final de 2025, com a produção começando no quarto trimestre de 2026. A GAC, um dos principais concorrentes, parece estar na frente para essa parceria.
Atualmente, a fábrica só produz o SUV Eclipse Cross e a nova picape Triton. Com essa nova aliança, a HPE poderia aumentar a produção e compensar a ociosidade gerada pelo fechamento da fábrica de motores no final de 2024, que fabricava um motor turbodiesel descontinuado por conta de normas ambientais mais rigorosas.
GAC: Entrando com força no mercado
A GAC já chegou com um portfólio de SUVs interessantes, como o GS4 Hybrid, e modelos elétricos como o Aion Y e o Aion V. O próximo da fila é o GS3, um SUV compacto com motor turbo a combustão. Isso é ótimo para nós, pois a produção local pode evitar taxas de importação, fazendo o carro ficar mais competitivo contra os grandões como Honda HR-V e Hyundai Creta.
Recentemente, avistaram o GS3 rodando por São Paulo, com logotipos camuflados, indicando que os testes estão a todo vapor. Com 4,41 metros de comprimento e um interior moderníssimo, ele traz displays digitais e um motor 1.5 turbo que promete 177 cv de potência. E quem não gosta de um câmbio automatizado esperto? Sempre ajuda, especialmente no trânsito apertado!
Preparando o terreno para flex
A GAC planeja adaptar suas motorizações para o etanol brasileiro, fazendo também a conversão de seus motores a gasolina em flex. Isso é super interessante, pois o GS3 se tornaria um concorrente direto e mais atrativo em um mercado onde muitos buscam economia. Os executivos da marca já comentaram que, inicialmente, há planos para transformar a produção começando com kits CKD, que são unidades parcialmente montadas.
O presidente da GAC, Wei Haigang, mencionou que as operações no Brasil devem ser mais robustas do que em outros países, como Malásia e Nigéria. Enquanto isso, Mauro Correia acredita que a adaptação na fábrica pode levar cerca de sete a oito meses, e para uma produção mais verticalizada, algo em torno de um ano.
Olhos no futuro
Com a entrada de novas marcas chinesas no mercado, a HPE não descarta futuras parcerias, que podem até ser simultâneas ao projeto com a GAC. Isso só adiciona mais emoção ao cenário automotivo brasileiro, trazendo variedade e opções para os apaixonados por carros. Para quem está sempre on the road, essas novidades podem abrir um leque imenso de possibilidades na hora de escolher o próximo carro.