
As cólicas são sintomas que acompanham muitas pessoas durante a menstruação, mas existem remédios caseiros que podem aliviá-las.
As cólicas menstruais, também chamadas de dismenorreia, representam um dos sintomas mais frequentes e incômodos durante o ciclo menstrual. Elas surgem devido à contração do útero para eliminar o endométrio, que se desprende quando não ocorre fecundação.
Essas contrações, estimuladas pela liberação de prostaglandinas, podem gerar dor de intensidade variável, que atinge a parte inferior do abdômen e pode irradiar para as costas e pernas. Embora sejam consideradas comuns, as cólicas nem sempre devem ser encaradas como algo normal.
Isso especialmente quando interferem nas atividades cotidianas ou causam desconforto persistente. Diante disso, compreender os métodos mais eficazes para aliviá-las e reconhecer os sinais de alerta se torna essencial para manter a saúde e o bem-estar.
Neste artigo, você confere:
6 soluções caseiras para aliviar as cólicas
Apesar de muitas pessoas recorrerem diretamente aos medicamentos para aliviar a dor menstrual, alternativas naturais e caseiras oferecem alívio eficaz e podem ser adotadas como parte da rotina. Essas opções ajudam a reduzir a intensidade das cólicas e melhoram o relaxamento do corpo.
Além disso, o uso de práticas complementares evita o consumo excessivo de analgésicos e anti-inflamatórios, que podem causar efeitos colaterais a longo prazo. A seguir, veja seis soluções simples, porém muito eficazes, para lidar com esse incômodo.
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Aposte em compressas mornas na região abdominal
Aplicar uma bolsa de água quente ou toalha morna no abdômen inferior ajuda a relaxar os músculos uterinos, aliviando as contrações responsáveis pela dor. O calor estimula o fluxo sanguíneo local e reduz a sensação de cólica.
Esse método costuma funcionar rapidamente e pode ser repetido várias vezes ao dia, conforme a necessidade. Também é possível utilizar almofadas térmicas elétricas ou bolsas reutilizáveis aquecidas no micro-ondas, desde que respeite o tempo e evite queimaduras.
Pratique exercícios físicos leves com frequência
Apesar da tendência a evitar atividades físicas durante o período menstrual, movimentos suaves ajudam bastante no alívio das cólicas. Caminhadas, alongamentos, yoga e pilates estimulam a liberação de endorfinas, substâncias naturais com efeito analgésico e relaxante.
Esses hormônios também reduzem o estresse e melhoram o humor, contribuindo para uma experiência menos dolorosa durante a menstruação. A prática deve respeitar os limites do corpo, evitando exercícios de alta intensidade ou que exijam esforço abdominal exagerado.
Consuma chás com propriedades anti-inflamatórias
Alguns chás naturais oferecem efeitos calmantes e anti-inflamatórios que ajudam a amenizar as dores menstruais. Entre os mais indicados estão o chá de camomila, erva-doce, gengibre, canela e hortelã. Essas ervas reduzem a produção de prostaglandinas e relaxam a musculatura lisa do útero.
O ideal é consumir as infusões ainda quentes, de duas a três vezes ao dia, nos dias em que a cólica estiver mais intensa. No entanto, é importante consultar um profissional antes de iniciar o uso contínuo, especialmente em casos de uso de medicamentos ou condições de saúde específicas.
Tenha uma alimentação equilibrada e anti-inflamatória
Manter uma dieta rica em alimentos naturais e evitar produtos ultraprocessados faz toda a diferença na intensidade das cólicas. Frutas, vegetais, sementes, castanhas, peixes e alimentos integrais fornecem nutrientes importantes para o funcionamento hormonal e a redução de processos inflamatórios.
Por outro lado, produtos industrializados, ricos em açúcar, gordura trans e sódio, tendem a agravar os sintomas menstruais. Alimentos ricos em magnésio, como banana e espinafre, e fontes de ômega-3, como a linhaça e o salmão, também ajudam a prevenir e aliviar a dor.
Invista em técnicas de relaxamento e respiração
Práticas como meditação, respiração consciente e massagens na região abdominal contribuem para o relaxamento muscular e aliviam o desconforto. Ao controlar a respiração de forma profunda e ritmada, o corpo reduz a tensão física e mental, criando uma resposta positiva à dor.
Massagens circulares no baixo ventre, com o uso de óleos essenciais, também intensificam o efeito analgésico. Óleos de lavanda, alecrim ou manjerona podem ser diluídos e aplicados na pele, desde que não haja alergias. Criar momentos de autocuidado durante a menstruação promove conforto físico.
Hidrate-se de forma constante
Beber água regularmente melhora a circulação sanguínea e reduz o inchaço abdominal, comum nesse período. Além disso, manter o corpo hidratado ajuda na eliminação de toxinas e na regulação da atividade hormonal.
Água morna, água com limão e chás leves sem açúcar podem ser boas alternativas para quem sente dificuldade em ingerir líquidos. Manter uma boa hidratação também previne dores de cabeça, outro sintoma frequente da menstruação.
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O que fazer se as cólicas não aliviarem?
Quando as cólicas persistem apesar das medidas caseiras ou quando atingem um nível de dor incapacitante, é fundamental buscar avaliação médica. Nem sempre as dores menstruais se devem apenas a fatores naturais do ciclo.
Algumas condições ginecológicas, como endometriose, miomas uterinos ou adenomiose, causam cólicas intensas e recorrentes. Nesses casos, o diagnóstico precoce permite intervenções mais eficazes e evita complicações futuras.
O ginecologista pode solicitar exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal, além de indicar tratamentos específicos. A partir da identificação da causa, o tratamento pode envolver o uso de anti-inflamatórios, anticoncepcionais hormonais ou até cirurgias em casos mais graves.
Além disso, o acompanhamento profissional garante que os medicamentos sejam utilizados de forma segura e eficaz, respeitando as necessidades individuais. Em algumas situações, terapias complementares como fisioterapia pélvica ou acupuntura também são recomendadas.
Mesmo quando as cólicas não indicam doenças, a intensidade e a frequência da dor não devem ser ignoradas. O impacto na qualidade de vida, no sono, no trabalho e nas relações sociais justifica a busca por soluções mais eficazes.
O acompanhamento ginecológico periódico permite ajustar estratégias de prevenção e controle, além de reforçar a importância do autocuidado durante o ciclo menstrual. Ao integrar hábitos saudáveis, intervenções seguras e acompanhamento médico, é possível reduzir o sofrimento.
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