
A proteína é um dos componentes mais importantes para o bom funcionamento do corpo e uma dieta saudável.
A proteína compõe tecidos, constrói músculos, fortalece o sistema imunológico e participa de processos fundamentais como a produção de enzimas e hormônios. Por isso, garantir o consumo adequado desse nutriente se torna indispensável em qualquer fase da vida.
Ainda que muitas pessoas associem a proteína somente à prática de atividades físicas, a verdade é que ela influencia diretamente a disposição, o metabolismo e até a cicatrização. Manter uma ingestão equilibrada de fontes proteicas ajuda na manutenção da massa magra.
Contudo, nem sempre fica claro como distribuir esse consumo ao longo do dia ou quais alimentos oferecem as melhores concentrações do nutriente. Com isso, conhecer opções variadas e entender a própria necessidade diária torna-se um passo importante para alcançar esse equilíbrio.
Neste artigo, você confere:
6 excelentes fontes de proteína para ajudar a bater a meta diária
Para manter uma alimentação equilibrada e garantir que o corpo receba a quantidade necessária de proteína, é essencial incluir fontes diversificadas no cardápio. Nem todas as proteínas são iguais, já que algumas trazem perfil completo de aminoácidos essenciais.
Além disso, ao variar as fontes proteicas, torna-se possível agradar diferentes paladares, reduzir o tédio alimentar e suprir outras necessidades nutricionais. A seguir, confira seis opções práticas e nutritivas para ajudar você a atingir sua meta diária de proteína de forma eficiente e saborosa.
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Ovo
O ovo se destaca como uma das fontes mais completas de proteína de origem animal. Rico em aminoácidos essenciais, fornece cerca de 6 gramas de proteína por unidade, além de conter vitaminas do complexo B, colina e antioxidantes.
Por ser versátil, pode integrar qualquer refeição do dia, desde o café da manhã até o jantar. Além disso, seu preparo simples e rápido contribui para a inclusão frequente no cardápio. Com poucas calorias, o ovo também ajuda na saciedade, tornando-se ideal para quem busca controle de peso sem perder nutrientes.
Peito de frango
O peito de frango oferece alto teor proteico com baixo teor de gordura, sendo uma excelente escolha para refeições principais. Em 100 gramas de carne cozida, é possível encontrar aproximadamente 31 gramas de proteína.
Esse alimento combina bem com diferentes temperos e formas de preparo, desde grelhado até desfiado, garantindo variedade nas refeições. Além disso, o custo acessível torna o frango uma opção viável para o consumo diário. Por ser magro e leve, ainda se adapta a planos alimentares diversos.
Leite e derivados
Produtos lácteos como leite, iogurte natural e queijo branco também representam ótimas fontes de proteína, com destaque para a caseína e o soro do leite. Um copo de leite integral, por exemplo, contém cerca de 8 gramas de proteína.
Além disso, esses alimentos fornecem cálcio, fósforo e vitaminas importantes, fortalecendo ossos e dentes. Quem tem intolerância à lactose pode optar por versões sem lactose ou por alternativas como iogurtes à base de proteína vegetal.
Feijão
Apesar de ter origem vegetal, o feijão se apresenta como uma boa fonte de proteína, com cerca de 8 gramas a cada concha cheia. Ele ainda contém fibras, ferro e antioxidantes, promovendo saciedade e contribuindo para a saúde intestinal.
Embora não traga todos os aminoácidos essenciais isoladamente, quando combinado com arroz, forma uma proteína completa. Por isso, essa clássica dupla da culinária brasileira continua sendo uma estratégia eficaz para atingir o aporte proteico mesmo em dietas com menor presença de carnes.
Tofu
O tofu, feito a partir da soja, representa uma alternativa proteica especialmente útil para quem adota uma alimentação vegetariana ou vegana. Em 100 gramas de tofu firme, encontram-se em média 10 gramas de proteína.
Esse alimento se destaca pela versatilidade e pela neutralidade de sabor, permitindo que ele seja usado tanto em pratos salgados quanto doces. Além disso, fornece ferro, cálcio e isoflavonas, que exercem efeito antioxidante e ajudam na saúde hormonal.
Atum enlatado
O atum em lata, especialmente na versão conservada em água, oferece praticidade e alto teor proteico, com cerca de 25 gramas de proteína por lata. Por ser fácil de armazenar e pronto para consumo, facilita o planejamento de refeições rápidas e saudáveis.
Além de proteína, esse peixe fornece ômega-3, nutriente essencial para a saúde cardiovascular e cerebral. Seu sabor marcante combina com saladas, massas ou sanduíches, ampliando as possibilidades na rotina alimentar sem comprometer a qualidade nutricional.
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Como saber qual minha meta de proteína?
Determinar a quantidade ideal de proteína por dia depende de fatores como peso corporal, nível de atividade física, idade e objetivos pessoais. Nutricionistas costumam utilizar uma faixa de 1,2 a 2,0 gramas de proteína por quilo de peso corporal, sendo os valores mais altos recomendados para pessoas ativas.
Esse cálculo ajuda a estabelecer metas realistas e adaptadas às necessidades do organismo, promovendo mais eficiência no ganho ou manutenção de massa muscular. Mesmo quem não pratica atividades intensas deve buscar o consumo mínimo para preservar funções corporais essenciais.
Tomando como exemplo uma pessoa com 79 quilos, o cálculo da ingestão diária de proteína varia conforme o estilo de vida. Em uma rotina moderadamente ativa, recomenda-se multiplicar o peso por 1,5 grama.
Assim, a conta seria 79 x 1,5, o que resulta em uma meta de 118,5 gramas de proteína por dia. Já para indivíduos mais sedentários, o valor pode se aproximar de 1,2 gramas por quilo, totalizando cerca de 94,8 gramas. Ao organizar a alimentação com base nessas metas, fica mais fácil distribuir o consumo.
Alcançar essa meta exige atenção à qualidade e à variedade das fontes alimentares escolhidas. Não basta consumir alimentos ricos em proteína apenas no jantar, pois o corpo absorve melhor quando o nutriente é distribuído ao longo do dia.
Por isso, planejar lanches proteicos, incluir ovos ou iogurtes no café da manhã e caprichar na proteína do almoço e jantar faz toda a diferença. Além disso, em alguns casos, suplementos como whey protein podem complementar a ingestão, desde que usados com orientação profissional.
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