
A companhia aérea Azul anunciou um contrato de 1,4 bilhão de dólares com a Embraer, com a entrega de novas aeronaves prevista até o dia 18 de dezembro. A partir dessa data, as novas aeronaves começarão a operar comercialmente.
Antes de efetivar sua fusão, a Azul precisa esclarecer um acordo de codeshare com a Gol ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, conhecido como Cade. Neste modelo de codeshare, uma empresa pode vender passagens para voos operados por outra companhia. O Cade estabeleceu um prazo que se encerra na sexta-feira, dia 18, para que a Azul forneça as informações necessárias sobre esse acordo.
Apesar da necessidade de fiscalização desse acordo, não há indícios de que a parceria irá inviabilizar a fusão. A Secretaria-Geral do Cade indicou que o contrato não precisa ser notificado formalmente ao órgão e que não se configura como uma infração do tipo “gun jumping”, que ocorre quando empresas tentam evitar a supervisão do Cade.
O processo de fusão da Azul ainda está em andamento e será submetido à análise do tribunal competente. As atualizações sobre essa fusão e sobre o impacto no mercado aéreo são acompanhadas de perto, especialmente em relação a como isso pode afetar os consumidores.