Famílias economizam R$ 1.680 anuais com esse hábito simples

Comprar produtos em grandes quantidades no atacado pode ser uma boa estratégia para economizar, especialmente em 2025. Com safras favoráveis, itens como leite e óleo de soja estão com preços mais acessíveis. No entanto, nem todos os produtos são indicados para compras em volume. É importante considerar a durabilidade, o espaço de armazenamento e a frequência de uso para avaliar o custo-benefício. A seguir, destacamos cinco itens que valem a pena comprar em grandes quantidades e cinco que geralmente não compensam.

Itens que valem a pena comprar em grandes quantidades

Alguns produtos apresentam economia significativa devido à sua durabilidade ou por serem consumidos com frequência. Os cinco itens recomendados para compras no atacado são:

  1. Óleo de soja: Com uma safra recorde prevista para 2025, o preço do óleo de soja no atacado deve ser de R$ 5,00 por litro, enquanto no varejo ficará em torno de R$ 8,00. Seu prazo de validade é longo, e a economia mensal pode chegar a R$ 30.

  2. Arroz: Este alimento básico não perecível tem um custo de R$ 4,50 por quilo no atacado, contra R$ 6,00 no varejo. Uma família típica consome em média 10 kg de arroz por mês, oferecendo uma economia de até R$ 15.

  3. Feijão: Com uma durabilidade considerável e preço de R$ 5,00 por quilo no atacado, o feijão é essencial na dieta. Caso se compre esse item em grande quantidade, a economia pode ser de até R$ 20 por mês.

  4. Produtos de limpeza: Detergentes e limpadores genéricos custam cerca de R$ 8,00 por litro no atacado, enquanto no varejo o preço pode chegar a R$ 25,00. A economia com esses produtos pode chegar a R$ 50 mensais, considerando o uso constante.

  5. Papel higiênico: Vendido em pacotes de 24 rolos, com um custo de R$ 0,50 por unidade no atacado, é uma compra que compensa. No varejo, o preço pode ser de R$ 1,00 por rolo, resultando em uma economia de R$ 25 por mês.

Esses itens são especialmente vantajosos para famílias grandes ou para quem organiza as compras, podendo gerar uma economia total de até R$ 140 por mês para uma família de quatro pessoas.

Itens que não valem a pena comprar em grandes quantidades

Por outro lado, existem produtos que podem levar a desperdício e custos extras se comprados em grande escala. Aqui estão cinco itens que não compensam:

  1. Tomate: Por ser altamente perecível, o tomate pode estragar em uma a duas semanas, resultando em perdas de até R$ 20 por mês.

  2. Leite: Apesar de ter uma ligeira queda de preço, o leite UHT tem um prazo de validade curto, enquanto o leite fresco vence em poucos dias. Para famílias pequenas, isso pode levar a uma perda de até R$ 30 mensais.

  3. Frutas frescas: Alimentos como laranja e banana têm uma vida útil curta, mesmo com os preços baixos em certas épocas do ano. As perdas podem chegar a R$ 25 por mês.

  4. Snacks: Pacotes grandes de salgadinhos ou biscoitos podem incentivar o consumo excessivo e perdem a crocância após abertos, podendo resultar em uma perda de R$ 15 mensais.

  5. Bebidas: Refrigerantes e sucos ocupam espaço e podem não ser consumidos antes do vencimento, com descontos menores no atacado. As perdas podem chegar a R$ 20 por mês.

Esses itens, como tomate e leite, são sensíveis à durabilidade e podem gerar perdas que somam até R$ 100 mensais se comprados em excesso.

Dicas para decidir o que comprar em grandes quantidades

Se você está pensando em comprar no atacado, considere algumas dicas para garantir que a decisão seja vantajosa:

  • Durabilidade: Opte por itens não perecíveis, como arroz e feijão, que têm longa validade. Produtos como óleo de soja também são boas opções.

  • Consumo Familiar: Avalie a necessidade mensal da sua família. Uma família de quatro pessoas consome cerca de 10 kg de arroz e 5 litros de detergente por mês, o que justifica a compra em maior quantidade.

  • Espaço de Armazenamento: Tenha certeza de que possui espaço adequado para armazenar os produtos, como feijão ou produtos de limpeza. A falta de espaço pode levar a perdas.

  • Comparação de Preços: Sempre verifique o custo por unidade. Em alguns casos, promoções no varejo podem rivalizar com os preços do atacado.

  • Evite Impulsos: Itens como snacks ou bebidas podem parecer uma boa compra em grandes quantidades, mas muitas vezes levam ao consumo excessivo.

Estratégias para maximizar a economia no atacado em 2025

Para aproveitar ao máximo as compras em atacado, aqui estão algumas estratégias:

  • Planeje compras sazonais: Aproveite épocas em que produtos, como óleo de soja, estão mais baratos, especialmente entre março e maio.

  • Use aplicativos de comparação: Ferramentas podem ajudar a confirmar se o atacado oferece os melhores preços.

  • Aproveite programas de fidelidade: Atacadistas costumam oferecer descontos extras para quem tem cartões de fidelidade, potencializando a economia.

  • Armazene corretamente: Utilize potes herméticos para armazenar arroz e feijão, evitando pragas e garantindo a durabilidade.

  • Divida compras: Para produtos como papel higiênico, considere comprar em grupo com amigos ou familiares para dividir custos.

Quanto é possível economizar comprando no atacado?

Ao comprar os cinco itens recomendados (óleo de soja, arroz, feijão, produtos de limpeza, papel higiênico) em grandes quantidades, uma família de quatro pessoas pode economizar até R$ 140 por mês, totalizando R$ 1.680 por ano, considerando os preços de 2025. Evitar a compra de itens que não compensam, como tomate e leite, pode reduzir perdas de até R$ 100 mensais. Com planejamento, comparação de preços e armazenamento correto, é possível maximizar as economias em 2025.