
Com os altos preços do azeite, muitos locais começam a oferecer misturas que não são puras e o cliente que não sabe identificá-las pode ser passado para trás.
O azeite de oliva, além de ser um dos temperos mais antigos da história humana, conquistou espaço como um dos alimentos mais valorizados na alimentação saudável. Rico em ácidos graxos monoinsaturados, antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, ele protege o coração e o colesterol.
Por isso, seu uso regular é recomendado em dietas equilibradas e mediterrâneas, tanto cru quanto em preparações quentes. No entanto, devido ao seu alto valor nutricional e econômico, o azeite também se tornou alvo de fraudes e falsificações no mercado.
Dessa forma, aprender a reconhecer um azeite verdadeiro e entender suas melhores formas de uso se tornou essencial para quem busca aliar saúde, qualidade e sabor na alimentação diária. Afinal, muitas pessoas passam a perna em consumidores hoje em dia.
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Como identificar se o azeite é verdadeiro?
Nem todo azeite vendido como extravirgem realmente cumpre os critérios exigidos por lei ou pelos padrões internacionais de qualidade. Com a alta demanda, diversas marcas adulteram a composição do produto ou usam classificações enganosas, o que prejudica tanto o consumidor quanto a saúde.
Para evitar cair em armadilhas, é importante saber analisar alguns detalhes da embalagem, do rótulo e até do próprio líquido. A seguir, veja cinco formas simples de identificar se o azeite é verdadeiro e de boa procedência.
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Verifique o rótulo com atenção
Um dos primeiros passos para identificar um bom azeite é ler o rótulo com atenção. O verdadeiro azeite extravirgem precisa apresentar acidez menor que 0,8%, além de vir da primeira prensagem a frio. O rótulo também deve trazer a data de envase, o país de origem e a classificação do tipo de azeite.
Dê preferência a embalagens escuras
A luz acelera a oxidação do azeite e compromete sua qualidade. Por isso, os verdadeiros azeites extravirgens são armazenados em garrafas de vidro escuro ou em latas opacas. Embalagens transparentes expõem o conteúdo à luminosidade e indicam menor preocupação com a conservação.
Observe a origem e a certificação
Azeites produzidos em países tradicionalmente reconhecidos pela produção, como Portugal, Espanha, Grécia ou Itália, tendem a seguir padrões mais rígidos de qualidade. Além disso, verifique se há selos de certificação, como o da Denominação de Origem Protegida (DOP) ou de organismos reguladores locais.
Esses selos atestam o controle da cadeia de produção e a autenticidade do azeite. No Brasil, algumas marcas nacionais também oferecem produtos de excelente qualidade, desde que sigam esses mesmos critérios.
Faça o teste do congelamento
Embora não seja um teste definitivo, armazenar o azeite por algumas horas na geladeira pode indicar se ele foi misturado com outros óleos. O azeite puro tende a espessar ou cristalizar quando refrigerado, enquanto misturas com óleo de soja ou outros não apresentam essa reação.
Avalie o sabor e o aroma
O verdadeiro azeite extravirgem possui aroma marcante e sabor levemente picante ou amargo, dependendo da variedade da azeitona. Esses sinais indicam a presença de antioxidantes naturais, como os polifenóis.
Já os azeites falsificados ou refinados têm gosto neutro, cheiro fraco e textura oleosa demais. Experimente pequenas quantidades e observe a persistência do sabor. Se parecer aguado, rançoso ou sem personalidade, há grandes chances de não ser um produto puro.
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Existe azeite certo para fritar e temperar?
Embora muitos considerem o azeite apenas como um tempero final, ele também pode ser usado em preparações quentes, inclusive para frituras. No entanto, é necessário observar qual tipo de azeite se adapta melhor a cada uso, respeitando as temperaturas e o sabor desejado.
O azeite extravirgem, por exemplo, é ideal para temperar saladas, legumes cozidos, massas e pratos frios. Rico em compostos antioxidantes, ele perde parte desses nutrientes quando submetido a altas temperaturas.
Mesmo assim, pode ser usado para refogar alimentos ou em cozimentos de curta duração, desde que o fogo esteja moderado. Já o azeite virgem e o azeite refinado suportam melhor o calor intenso e funcionam bem em frituras leves ou salteados, sendo alternativas mais neutras em sabor.
Muitos especialistas consideram seguro usar o azeite para cozinhar, inclusive em frituras, desde que se evite o superaquecimento, que ocorre acima de 190 °C. Ao atingir esse ponto, o azeite começa a liberar fumaça e perde suas propriedades benéficas.
Por isso, manter o controle da temperatura e utilizar quantidades adequadas evita a degradação e conserva os benefícios à saúde. Além disso, o azeite realça o sabor dos alimentos, substitui bem outros óleos e garante mais leveza às refeições.
Azeite é melhor que outros tipos de óleo?
O azeite de oliva, especialmente o extravirgem, supera a maioria dos óleos vegetais em termos de valor nutricional. Enquanto óleos como o de soja, milho e girassol contêm maior quantidade de gorduras poli-insaturadas instáveis ao calor, o azeite oferece gorduras monoinsaturadas mais resistentes à oxidação.
Além disso, o azeite fornece compostos bioativos ausentes em outros óleos, como os polifenóis, que atuam como antioxidantes naturais. Esses nutrientes ajudam a proteger as células contra o envelhecimento precoce, fortalecer o sistema imunológico e melhorar a função cerebral.
Por outro lado, óleos refinados costumam passar por processos químicos que reduzem seus nutrientes e adicionam aditivos sintéticos. Assim, embora o custo do azeite seja mais elevado, seus benefícios justificam o investimento em longo prazo.
Por fim, o sabor do azeite contribui para a experiência gastronômica de forma única, tornando-se um elemento sensorial marcante nas refeições. Seu uso regular, tanto cru quanto aquecido com cuidado, proporciona equilíbrio entre saúde e prazer à mesa.
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