A conta de luz em maio ficará mais cara com a volta da bandeira amarela. Entenda o motivo do aumento e veja dicas para economizar na sua fatura.
A partir de maio, a conta de luz dos brasileiros vai sofrer um aumento que poderá pesar no orçamento doméstico. A principal razão para esse reajuste é a troca da bandeira tarifária verde para a amarela, conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa mudança trará um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, o que torna necessário um consumo mais consciente.
Esse acréscimo é consequência direta da redução das chuvas no Brasil, o que impacta a geração de energia nas usinas hidrelétricas. Como as previsões indicam precipitações abaixo da média para os próximos meses, a produção de energia se torna mais cara, exigindo o acionamento de termelétricas e, consequentemente, encarecendo o valor final da conta.
Nesse cenário, é fundamental adotar práticas que reduzam o consumo de energia dentro de casa. Trocar lâmpadas comuns por modelos de LED, diminuir o tempo no chuveiro elétrico, utilizar o ar-condicionado com moderação e desligar aparelhos da tomada quando não estiverem em uso são atitudes que fazem diferença no valor da fatura.
Neste conteúdo, você vai entender melhor como funciona o sistema de bandeiras tarifárias, quais são os impactos da bandeira amarela na sua conta de luz em maio e quais estratégias você pode adotar para enfrentar esse aumento de maneira inteligente.

Você vai conferir:
Por que a conta de luz em maio vai ficar mais cara?
O aumento na conta de luz em maio foi confirmado pela Aneel em função da mudança na bandeira tarifária. Com a bandeira amarela, o consumidor pagará um valor adicional de R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos, representando um aumento direto na fatura mensal.
Essa alteração foi motivada pela escassez de chuvas, que afeta o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Como essas usinas são responsáveis por grande parte da geração de energia no país, a baixa nos níveis de água exige a ativação de fontes alternativas, como as termelétricas, que possuem um custo de operação mais elevado.
Portanto, mesmo que o consumo de energia permaneça o mesmo, o valor pago será maior. Diante dessa realidade, é essencial buscar formas de reduzir o consumo para equilibrar o impacto financeiro no orçamento doméstico durante esse período.
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O que são as bandeiras tarifárias da conta de luz?
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para tornar mais transparente a relação entre o custo de geração de energia e o valor pago pelo consumidor. Existem quatro cores de bandeiras: verde, amarela, vermelha patamar um e vermelha patamar dois, cada uma indicando uma condição específica do sistema elétrico nacional.
A bandeira verde indica que as condições de geração estão favoráveis, sem custo extra na conta de luz. Já a bandeira amarela sinaliza que a geração está mais cara, exigindo um valor adicional a cada 100 kWh consumidos.
Em situações mais críticas, surgem as bandeiras vermelhas. A de patamar um adiciona um custo ainda maior, e a de patamar dois representa o pior cenário, com o maior valor adicional por kWh. Dessa forma, o sistema de bandeiras alerta o consumidor sobre a necessidade de economizar energia.
Entenda o funcionamento de cada bandeira tarifária
- Bandeira Verde: condições favoráveis, sem cobrança extra.
- Bandeira Amarela: custo adicional de R$ 1,885 para cada 100 kWh, sinalizando geração de energia mais cara.
- Bandeira Vermelha Patamar Um: acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos, indicando situação de maior dificuldade.
- Bandeira Vermelha Patamar Dois: custo extra de R$ 7,877 para cada 100 kWh, usado em momentos de crise extrema no sistema energético.
A bandeira amarela, que entrará em vigor na conta de luz em maio, estava sem ser utilizada desde novembro de 2024. Agora, com a nova situação climática, volta a impactar diretamente o valor pago pelos consumidores.
Dicas para reduzir a conta de luz durante a bandeira amarela
Com a bandeira amarela ativa, pequenas mudanças de hábito podem gerar uma economia considerável. Trocar lâmpadas incandescentes por LEDs, reduzir o uso de eletrodomésticos que consomem muita energia e utilizar aparelhos de ar-condicionado de forma moderada são medidas eficazes para diminuir a conta.
Outro ponto importante é adotar o hábito de desligar os aparelhos da tomada quando não estiverem sendo usados. Mesmo em modo stand-by, televisores, micro-ondas e computadores continuam consumindo energia.
Além disso, vale investir em eletrodomésticos com selo de eficiência energética, que consomem menos e oferecem maior economia no longo prazo. Dessa maneira, é possível enfrentar o aumento da conta de luz em maio com mais preparo e menos impacto no orçamento.
Como planejar o consumo de energia em tempos de bandeira amarela?
A conscientização de toda a família é fundamental para reduzir o gasto de energia. Criar rotinas de economia e envolver todos os moradores da casa na responsabilidade de poupar faz com que o esforço se torne mais efetivo.
Também é interessante programar o uso de aparelhos em horários fora do pico de consumo, sempre que possível. Pequenas atitudes como aproveitar a luz natural durante o dia e usar o ventilador em vez do ar-condicionado já fazem uma diferença significativa no final do mês.
Com planejamento e mudanças de comportamento, é possível minimizar os efeitos do aumento da tarifa e manter a organização financeira da família em dia, mesmo diante dos desafios que o novo cenário impõe.