A pedra alexandrita é uma das mais caras do mundo e, por isso, acaba despertando curiosidade entre aqueles que apreciam gemas preciosas.
As gemas preciosas despertam admiração em todas as culturas por reunirem beleza, raridade e valor simbólico, que atravessam séculos e encantam tanto colecionadores quanto investidores. Além disso, podem encartar até mesmo os leigos.
Essas pedras, formadas por processos geológicos que podem durar milhões de anos, carregam em sua estrutura não apenas valor estético, mas também significado histórico, cultural e econômico. Quanto mais rara e perfeita for a gema, maior seu prestígio no mercado global.
Além da tradicional busca pelo brilho e pela pureza, cada pedra preciosa possui particularidades únicas, que vão desde seu brilho até sua história, como no curioso caso da pedra alexandrita. Portanto, é sempre interessante saber mais sobre elas.

Neste artigo, você confere:
O que é a pedra alexandrita?
A pedra alexandrita integra o seleto grupo das gemas mais raras e fascinantes do mundo, especialmente por apresentar uma característica que poucos minerais possuem: a mudança de cor conforme a iluminação. Quando exposta à luz natural, essa pedra exibe um tom verde intenso.
A coloração lembra a esmeralda, enquanto sob luz artificial revela tons avermelhados e violetas que encantam pela beleza e complexidade visual. Essa mudança ocorre por conta de sua composição química rica em cromo, que reage de forma distinta dependendo do tipo de luz que incide sobre ela.
A história da pedra alexandrita começou na Rússia, nos Montes Urais, onde foi descoberta em 1830 e batizada em homenagem ao Czar Alexandre II, refletindo seu valor imperial e sua ligação com o poder da época. Com o tempo, jazidas também foram localizadas em outros países, incluindo o Brasil.
Ela foi presente especialmente no estado de Minas Gerais, que se tornou um dos grandes fornecedores da gema para o mercado global. A pedra não apenas ganhou fama pelo valor, mas também pelo simbolismo, sendo associada à sorte, coragem e proteção contra energias negativas.
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Como saber que é original?
Para identificar uma pedra alexandrita verdadeira, o primeiro passo é observar sua capacidade de mudar de cor sob diferentes condições de luz, já que essa é sua principal assinatura. Além disso, gemologistas utilizam instrumentos específicos para avaliar a pureza, a densidade e o índice de refração da gema.
Comprar alexandrita exige cuidado, já que as pedras sintéticas são visualmente semelhantes, mas não possuem o mesmo valor de mercado, sendo crucial contar com laudos certificados que comprovem a origem e a qualidade da gema.
Por que a pedra alexandrita é tão cara?
A pedra alexandrita alcança valores que superam até mesmo o de muitos diamantes por uma combinação que envolve beleza, escassez e complexidade geológica, fatores que fazem dela uma joia raríssima no mercado global.
A dificuldade em encontrar exemplares de qualidade, somada à sua capacidade de exibir diferentes tonalidades, transforma cada unidade em uma peça praticamente única. Não à toa, seu valor por quilate pode atingir cifras impressionantes, ultrapassando 70 mil dólares dependendo da pureza e da origem.
Outro fator que justifica o preço elevado da pedra alexandrita é sua resistência e dureza, que garantem longevidade às joias produzidas com esse material, tornando-as investimentos sólidos. Gemas desse tipo não apenas mantêm seu valor ao longo do tempo, como também tendem a se valorizar.
Além disso, o interesse pelo aspecto esotérico da pedra também influencia seu mercado, já que muitas pessoas atribuem a ela propriedades energéticas que prometem equilíbrio emocional e renovação espiritual. A busca por joias com esse perfil não se limita ao apelo visual, mas também ao misticismo.
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Pedra alexandrita protagoniza polêmica na web
A pedra alexandrita não esteve em evidência apenas pelas suas características naturais, mas também por protagonizar um episódio que uniu o universo das finanças ao dos esportes, envolvendo nomes conhecidos no futebol brasileiro.
O jogador Gustavo Scarpa, ao lado de outros atletas, investiu grandes somas em empresas que prometiam retornos garantidos e apresentaram lotes de pedras preciosas, incluindo a alexandrita, como suposta garantia dos contratos. A história ganhou repercussão após as vítimas acusarem a Xland Gestora.
O valor da pedra alexandrita foi um dos argumentos centrais usados pelos envolvidos para atrair investidores, justamente pelo alto preço que a gema alcança no mercado internacional e o nível de raridade que ela apresenta, como mencionamos.
A empresa, que afirmava possuir reservas bilionárias em pedras, usou essa suposta segurança como um atrativo para prometer lucros expressivos. No entanto, após o vencimento dos prazos e a ausência dos pagamentos prometidos, os jogadores recorreram à Justiça, que rapidamente iniciou investigações.
Qual foi o desfecho?
A Polícia Federal apreendeu o lote de pedras que estava vinculado à empresa Xland e que havia sido listado como garantia nas negociações, confirmando a gravidade das suspeitas sobre o golpe. O caso, que chamou atenção pela soma milionária envolvida, ainda tramita na Justiça.
A investigação revelou que a alexandrita foi utilizada como argumento de credibilidade para convencer os investidores de que os contratos eram sólidos, o que gerou debates sobre a necessidade de cautela mesmo em negócios que apresentam garantias aparentemente seguras.
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