Ele foi DEMITIDO por não ir ao happy hour da empresa

A história de um trabalhador francês ganhou grande repercussão nos últimos dias. Isso porque o homem foi demitido da empresa em que trabalhava por um motivo inusitado. De acordo com as informações, ele perdeu a vaga de emprego porque se negava a “socializar” e comparecer no happy hour.

O site francês Les Nouvelles divulgou a história que foi resolvida na Justiça daquele pais e que é protagonizada pelo homem identificado apenas como Sr. T. Além dele, a empresa Cubik Partiners estava envolvida na confusão judicial. Entenda os detalhes do que aconteceu.

Conheça a história do francês que foi demitido por que não
Conheça a história do francês que foi demitido por que não “socializava” com os colegas de trabalho. O caso foi decidido na Justiça – Foto: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br.

Homem demitido por “não socializar” com os colegas de trabalho

Segundos as informações do site francês, Sr. T. foi demitido por não ser uma pessoa “divertida”. Ele não participava do happy hour após o expediente de trabalho e também se negava a atuar nas atividades de socialização com seus colegas de trabalho.

Ele foi demitido sem justa causa e, por conta do motivo absurdo, decidiu entrar com uma ação contra a empresa em que trabalhava. O processo ocorreu em 2015, mas ele foi empregado em 2011 com consultor sênior e acabou promovido ao cargo de diretor no ano de 2014.

Dentro do processo, a empresa citada diz que o homem tinha um “tom às vezes duro e desmotivados” voltado para os funcionários que eram subordinados a ele. Mais do que isso, ele teria dificuldades em aceitar os pontos de vista dos outros, principalmente os feedbacks mais divergentes.

Por isso, a companhia decidiu que Sr. T. seria demitido e o motivo alegado em juízo foi “incompetência profissional”. Porém, a história tem o lado do trabalhador, que também prestou depoimento.

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O que disse o trabalhador sobre o caso?

O francês disse que a tal “cultura divertida” da empresa envolvia práticas nada animadoras, como atividades “humilhantes e intrusivas”. Ele incluiu como exemplos atos sexuais, apelidos rudes e até a necessidade de dividir a cama com outros funcionários durante o expediente normal de trabalho.

De acordo com a empresa, o motivo dessas atividades era a de promover integração com a equipe. Tanto que incentivava os colaboradores a comparecerem em happy hour frequente em pubs da cidade.

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Justiça decidiu ficar do lado do trabalhador

Depois de 7 anos, a Justiça ofereceu uma conclusão definitiva e apoio o lado de Sr. T. Segundo as autoridades, o homem tem direito de preservar sua liberdade de expressão representada pelo ato de não ir às confraternizações ou participar de atividades humilhantes.

Por conta disso, a empresa foi obrigada a pagar uma quantia de 3 mil euros, algo que representa cerca de R$ 16,5 mil. O site francês disse que a empresa citada no processo não se pronunciou sobre o caso.

As informações consta nos autos oficiais que foram acessados pela imprensa local.