
Os gatos, diferente dos cachorros, não conseguem demonstrar quando estão com dor ou incomodados com algo, por isso é bom ficar de olho em outros sinais.
O comportamento de um gato pode enganar até os tutores mais atentos, já que esses animais possuem o instinto natural de esconder sinais de fraqueza. Essa característica vem de sua origem selvagem, em que demonstrar dor significava vulnerabilidade diante de predadores.
Por isso, muitas vezes, mesmo diante de desconfortos intensos, o gato mantém a aparência de normalidade, o que dificulta a percepção de que algo está errado. Assim, compreender os pequenos detalhes do dia a dia torna-se fundamental para identificar alterações sutis.
Elas revelam problemas de saúde que podem ser graves. Observar mudanças nos hábitos, na postura e até no apetite ajuda a agir rapidamente e a garantir o bem-estar do animal. Dessa maneira, atenção constante significa cuidado e prevenção.
Neste artigo, você confere:
6 sinais de que seu gato pode estar com dor ou doente
Embora os felinos sejam discretos, eles sempre deixam pistas quando algo não vai bem. Notar esses sinais exige paciência, mas também prática para diferenciar atitudes comuns de alterações preocupantes. Dessa forma, o tutor consegue agir cedo e oferecer ao gato o suporte necessário.
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Alteração no apetite
Quando o gato perde o interesse pela comida ou começa a rejeitar água, o corpo dá um alerta de que algo não está funcionando corretamente. A falta de apetite pode indicar desde dor nos dentes até doenças renais ou gastrointestinais.
Mudança na postura ou na locomoção
Um gato que evita pular, anda devagar ou mantém a coluna arqueada demonstra claramente desconforto. Esses sinais muitas vezes estão ligados a dores musculares, problemas nas articulações ou até lesões mais graves. Observar a movimentação ajuda a identificar dificuldades.
Agressividade repentina
Um gato dócil que de repente se torna arredio, morde ou arranha sem motivo pode estar tentando proteger-se da dor. Alterações de humor sem explicação aparente geralmente estão associadas a incômodos internos. Por isso, o comportamento agressivo inesperado deve sempre ser levado a sério.
Isolamento ou falta de interação
Felinos costumam apreciar momentos de solidão, mas quando o isolamento se intensifica, ele pode indicar mal-estar. Um gato que deixa de buscar carinho, evita brincar ou se esconde por longos períodos pode estar doente. Essa atitude reflete a tentativa de se proteger em momentos de vulnerabilidade.
Alterações na pelagem
A pelagem reflete a saúde geral do gato, por isso, quedas excessivas de pelos, falhas visíveis ou perda de brilho são sinais importantes. Além disso, quando o animal para de se lamber com frequência, a pelagem fica suja e embaraçada, indicando que ele não está bem.
Mudança na caixa de areia
Um gato que passa a urinar fora do local habitual, apresenta fezes muito diferentes ou demonstra esforço excessivo ao usar a caixa de areia pode estar sofrendo. Esses sinais frequentemente revelam doenças renais, urinárias ou intestinais. Portanto, acompanhar o uso da caixa representa um hábito indispensável.
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O que fazer se o gato apresentar esses sintomas?
Identificar sintomas é apenas o primeiro passo, pois agir de forma correta garante que o gato receba os cuidados de que precisa. Algumas atitudes práticas ajudam a evitar complicações e a garantir qualidade de vida para o animal.
- Levar imediatamente o gato ao veterinário para avaliação profissional e exames necessários.
- Evitar automedicar o gato, já que muitos remédios humanos são tóxicos para felinos.
- Manter a rotina de alimentação, hidratação e descanso enquanto aguarda o diagnóstico.
- Observar e anotar todos os comportamentos estranhos para relatar ao especialista.
- Garantir um ambiente tranquilo, seguro e confortável para reduzir o estresse do gato.
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