
Algumas vitaminas podem estar em falta no corpo de alguém que está constantemente cansado e sem energia até para fazer atividades simples.
A ingestão adequada de vitaminas desempenha papel vital na manutenção da saúde, no fortalecimento do sistema imunológico e no funcionamento equilibrado de processos metabólicos. Mesmo em pequenas quantidades, essas substâncias regulam funções corporais fundamentais e previnem doenças.
A ausência delas, por outro lado, pode comprometer desde o nível de energia até a capacidade cognitiva, além de afetar o humor, a recuperação muscular e o equilíbrio imunológico. O corpo humano não consegue produzir a maioria das vitaminas por conta própria, se apoiando na alimentação.
Com hábitos modernos de alimentação cada vez mais industrializados, a carência de micronutrientes se tornou comum, exigindo atenção constante à qualidade nutricional da dieta. Por isso, compreender os sinais do organismo e buscar fontes confiáveis dessas substâncias se mostra uma atitude preventiva.

Neste artigo, você confere:
Sintomas de deficiência de vitaminas no corpo
Quando o corpo sofre com a falta de vitaminas, ele envia diversos sinais físicos e mentais que não devem ser ignorados. Entre os sintomas mais comuns estão a fadiga persistente, fraqueza muscular, dificuldade de concentração, confusão mental, perda de memória e irritabilidade, que são confundidos com estresse.
No entanto, tais manifestações podem indicar déficits nutricionais, especialmente relacionados às vitaminas do complexo B e à vitamina C. Além disso, o sistema imunológico enfraquecido, aliado à dificuldade de cicatrização de feridas e maior propensão a infecções, também sugere a ausência delas.
A deficiência de vitaminas impacta diretamente o sistema nervoso, a produção de energia e a renovação celular. A vitamina B12, por exemplo, quando em baixa, pode gerar reflexos lentos, dormência nas extremidades do corpo, tontura e até sintomas depressivos.
Já a carência de vitamina C provoca sangramento nas gengivas, tendência a hematomas, dor nas articulações, queda de cabelo e ganho de peso devido à lentidão metabólica. Esses quadros costumam evoluir de forma silenciosa, o que reforça a importância do diagnóstico e da correção alimentar.
Além dos sintomas físicos, as deficiências vitamínicas também influenciam o humor e a saúde mental. Mudanças bruscas de comportamento, apatia, nervosismo e sensação de esgotamento mental podem estar diretamente ligadas à má absorção ou ingestão insuficiente de vitaminas.
Tais sinais se tornam ainda mais frequentes em pessoas que adotam dietas restritivas, como vegetarianos e veganos, ou que enfrentam problemas de absorção intestinal. Por isso, prestar atenção às reações do corpo e buscar avaliação nutricional são medidas essenciais para prevenir complicações mais graves.
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Para que servem as vitaminas do complexo B?
As vitaminas do complexo B exercem funções indispensáveis para o metabolismo energético, o funcionamento do sistema nervoso central e a produção de glóbulos vermelhos. Esse grupo inclui as vitaminas B1, B2, B3, B6, B9 e B12, cada uma com funções específicas, mas todas interligadas.
Elas regulam a saúde das células, promovem a manutenção dos tecidos e protegem o sistema imunológico contra desgastes constantes. Além disso, auxiliam na formação de neurotransmissores como a serotonina, fundamentais para o equilíbrio emocional.
A deficiência de qualquer uma dessas vitaminas pode gerar sintomas diversos, como fraqueza generalizada, perda de apetite, náuseas, problemas neurológicos, dificuldades motoras e comprometimento cognitivo.
A vitamina B12, em especial, destaca-se por ser essencial para a manutenção da mielina, substância que reveste os nervos. Sua ausência prolongada pode provocar danos neurológicos irreversíveis, tornando o acompanhamento regular um cuidado indispensável, principalmente entre idosos e pessoas veganas.
Além dos benefícios para o sistema nervoso, as vitaminas do complexo B atuam na regulação hormonal, no fortalecimento da pele, no crescimento saudável dos cabelos e na saúde cardiovascular. Elas também têm papel fundamental durante a gravidez, especialmente o ácido fólico (B9).
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Em quais alimentos podemos encontrá-las?
Diversos alimentos são ricos em vitaminas do complexo B e vitamina C, permitindo uma dieta variada e completa. O grupo B está presente em carnes vermelhas, peixes, frango, ovos, leite e derivados, além de grãos integrais como arroz, aveia e trigo.
Leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico também são excelentes fontes. Frutas como banana, melancia e laranja oferecem uma combinação poderosa de vitaminas do complexo B e C, sendo ideais para complementar refeições de forma saudável e prática.
Vegetais de folhas verde-escuras, como espinafre, couve e brócolis, fornecem vitaminas do grupo B, especialmente o ácido fólico. Já a vitamina C é encontrada em frutas cítricas, morangos, pimentões, tomates e batatas.
O consumo regular desses alimentos fortalece a imunidade, melhora a digestão, combate a anemia e evita a deterioração celular provocada pelos radicais livres. Incluir essas opções no cardápio diário é uma estratégia eficaz para manter os níveis vitamínicos adequados sem depender de medicamentos.
Quando é hora de suplementar?
A suplementação deve ser considerada quando a dieta não consegue suprir as necessidades diárias ou quando há risco aumentado de deficiência. Isso é comum entre vegetarianos, veganos, pessoas com distúrbios gastrointestinais, idosos e indivíduos em recuperação de doenças.
A vitamina B12, por exemplo, precisa de atenção especial nesses grupos, já que sua fonte está concentrada em alimentos de origem animal. A recomendação deve partir sempre de um nutricionista ou médico, com base em exames clínicos e laboratoriais.
Cuidados ao suplementar vitaminas do complexo B
Embora o uso de suplementos possa corrigir deficiências, ele exige cautela para evitar excessos e interações indesejadas. O consumo exagerado de algumas vitaminas, como a B6, pode provocar efeitos colaterais como formigamentos, perda de coordenação e danos neurológicos.
Já a suplementação de B9 em altas doses sem orientação pode mascarar a deficiência de B12, retardando o diagnóstico de doenças mais sérias. Por isso, respeitar as doses recomendadas é essencial. Outro ponto de atenção envolve a automedicação.
Muitas pessoas utilizam suplementos sem orientação, acreditando que mais sempre é melhor. No entanto, isso pode gerar desequilíbrios no organismo e sobrecarregar rins e fígado. A avaliação individualizada permite ajustar a suplementação à real necessidade.
Além disso, a absorção das vitaminas depende de diversos fatores, como a saúde intestinal, o uso de medicamentos e a combinação com outros nutrientes. A suplementação deve ser parte de um plano alimentar estruturado, e não uma solução isolada.
Dessa forma, é possível alcançar os benefícios esperados sem comprometer a saúde. Consultar um profissional da saúde garante o uso seguro e eficaz dos suplementos vitamínicos, evitando riscos e promovendo bem-estar contínuo.
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