
As gravações da nova novela das seis da Globo, intitulada “A Nobreza do Amor” (título provisório), foram adiadas. Antes marcadas para começar em novembro, agora estão agendadas para janeiro de 2026. A estreia da série continua programada para março do mesmo ano.
A trama se desenrola em um reino fictício da África chamado Batanga, onde a rainha Niara enfrenta uma crise política e acaba perdendo o trono. Em sua fuga do reino, ela leva consigo a filha, a princesa Alika, que se refugia no Brasil. Ambientada no interior de Pernambuco na década de 1920, Alika passa a se chamar Lúcia e conhece Tonho, um trabalhador rural. Ele possui uma linhagem especial, sendo descendente do famoso rei Shaka.
O foco principal da novela será o romance entre Alika e Tonho, mas a história também abordará questões importantes, como racismo, desigualdade social e a identidade cultural afro-brasileira. A narrativa promete misturar melodrama, fantasia e críticas sociais, lembrando o sucesso da novela “Cordel Encantado”, mas desta vez com a presença de protagonistas negros.
No elenco, o ator Lázaro Ramos interpretará Jendal, o primeiro-ministro de Batanga. Jendal é um personagem ambicioso e manipulador que trama nos bastidores para derrubar o monarca Cayman III e conquistar o trono. Seu plano é se casar à força com a princesa Alika, levando a mãe e filha a fugirem para o Brasil. Essa fuga marca o início da jornada de transformação de Alika, que se tornará uma protagonista destemida em busca de seu trono e da libertação de seu povo.
A novela está planejada para ter 185 capítulos e será dirigida por Gustavo Fernández, com a colaboração de outros profissionais como Dora Castellar, Dione Carlos, Dimas Novais e Leandro Esteves, que cuidará da pesquisa histórica e cultural para enriquecer a narrativa.
A estética da produção será inspirada no cordel nordestino e em narrativas afro-diaspóricas. Essa abordagem visual busca unir o imaginário popular brasileiro às tradições africanas, ressaltando o caráter épico e acessível da história.