Concurso de arquitetura é chave para futuro do aeroporto de PG

Futuro do Aeroporto de Ponta Grossa: Importância de um Concurso Público de Arquitetura

Henrique Wosiack Zulian, conselheiro da área de Urbanismo, defende que a realização de um concurso público de arquitetura é essencial para determinar o futuro do aeroporto de Ponta Grossa. Ele enfatiza que essa iniciativa deve levar em conta as necessidades da cidade a longo prazo, evitando que a infraestrutura se torne obsoleta em poucos anos.

Zulian, formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina, com pós-graduação e mestrado em áreas relacionadas, considera o aeroporto como um cartão de visitas da cidade. Para ele, o local não serve apenas para pousos e decolagens, mas é a primeira e última impressão que os visitantes têm de Ponta Grossa.

Atualmente, a Prefeitura solicitou um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para avaliar as melhores opções para o aeroporto. A decisão não se resume a modernizar o aeroporto já existente ou construir um novo. O conselheiro questiona se a modernização atual permitirá futuras expansões e se os investimentos garantirão uma infraestrutura que possa apoiar o crescimento da cidade nas próximas décadas. Para Zulian, é fundamental pensar estrategicamente sobre o futuro, para que Ponta Grossa não enfrente problemas de defasagem.

Além disso, a qualidade do projeto arquitetônico é igualmente crucial. A proposta de um concurso público para definir o novo projeto visa garantir transparência e democratização, permitindo que diversas ideias sejam consideradas. Zulian cita o aeroporto de Florianópolis, um dos mais bem avaliados do país, ressaltando como uma boa escolha de design pode melhorar a imagem da cidade e impulsionar setores como o turismo e os negócios.

O conselheiro conclui destacando a necessidade de combinar planejamento a longo prazo com uma abordagem técnica rigorosa e um alto padrão de qualidade arquitetônica na construção de um equipamento tão significativo como um aeroporto.

Por fim, vale mencionar que um Conselho da Comunidade, composto por 14 membros representativos da sociedade e sem cargos eletivos, surgiu para discutir temas relevantes que impactam a vida dos cidadãos. Essa iniciativa busca promover debates construtivos e dar voz às questões importantes da região.