Hyundai avalia Xiaomi SU7 para melhorar carros elétricos

A Hyundai anda bem atenta às inovações no mundo automotivo, e uma de suas jogadas mais interessantes envolve uma explorada no sedã elétrico Xiaomi SU7. Apesar de não estar à venda na Coreia do Sul, a montadora decidiu importar o modelo para testá-lo em seu centro de pesquisa e desenvolvimento em Namyang e também na sede em Seul.

Recentemente, no dia 16 de julho, um SU7 Max foi flagrado a caminho do escritório da Hyundai, em Yangjae, com uma placa temporária. O que chama a atenção é que a montadora já tem autorização para realizar esses testes. É um gesto que mostra como a competição está acirrada, especialmente no segmento elétrico.

Essa estratégia de observar os concorrentes é algo comum no mercado, mas a Hyundai também está de olho nas chinesas, que estão crescendo a passos largos. A Xiaomi, mesmo sendo novata no ramo automobilístico, já virou destaque por sua tecnologia e acabamento, o que despertou a curiosidade da montadora sul-coreana. E quem não gosta de um carro bem acabado, não é mesmo?

A Hyundai, que já está se preparando para a evolução das montadoras chinesas, identificou que precisa ficar por dentro do que empresas como a BYD estão fazendo — além da conhecida rival Tesla. E falando em números, a montadora anunciou um aumento significativo nos investimentos em ativos físicos, passando de 28,1 bilhões de dólares em 2023 para 32,4 bilhões no primeiro trimestre de 2025. É uma evolução que reflete um compromisso forte com a pesquisa.

Só no primeiro trimestre deste ano, a Hyundai desembolsou 1,5 bilhão de dólares em investimentos, um aumento de 12% em comparação com o ano passado. Esses números mostram que a análise do SU7 é parte de um pacote bem maior. E para quem ama novidades, essa atenção ao SU7 pode trazer influências na maneira como a Hyundai desenvolve suas futuras interfaces e sistemas de entretenimento, especialmente com o sistema HyperOS da Xiaomi, que possui algumas semelhanças com o BlueLink Connect.

Em 2025, a Hyundai planejou reservar 17,6 bilhões de dólares para novos investimentos, quase metade só para pesquisa e desenvolvimento. Isso demonstra que a marca quer se manter forte na corrida dos elétricos, porque o futuro é elétrico e ela sabe disso.