Quer pagar menos no Imposto de Renda? Veja 5 truques lícitos para fugir da ‘mordida’ do Leão

Veja como pagar menos no Imposto de Renda com 5 estratégias legais. Conheça formas eficientes de reduzir a carga tributária e proteger seus rendimentos.

Com o prazo da declaração do Imposto de Renda se aproximando, muitos brasileiros buscam formas legais de pagar menos no Imposto de Renda. Apesar de parecer um desafio, existem alternativas permitidas pela legislação que podem ajudar o contribuinte a reduzir a carga tributária sem cair na malha fina. O segredo está em conhecer essas oportunidades e organizar corretamente os documentos exigidos.

Muitas pessoas acreditam que as únicas deduções possíveis são as relacionadas à saúde e à educação. No entanto, o sistema tributário permite outras estratégias pouco divulgadas. Por isso, entender essas opções é essencial para evitar pagar mais do que o necessário ao “Leão”.

Além disso, é importante lembrar que todas as deduções precisam ser comprovadas. Guardar recibos, extratos e notas fiscais é parte fundamental desse processo. Dessa forma, o contribuinte protege seus direitos e ainda garante tranquilidade ao enviar a declaração.

A seguir, conheça cinco formas legais de reduzir o valor do imposto devido e manter a declaração dentro das regras da Receita Federal.

pagar menos no Imposto de Renda
Pagar menos no Imposto de Renda é possível e está dentro da lei. Descubra como aplicar deduções, investir melhor e aproveitar benefícios pouco divulgados. (Foto: Jeane de Oliveira / www.noticiadamanha.com.br).

Contribuições para planos PGBL

Uma das formas mais eficazes de pagar menos no Imposto de Renda é investir em um plano de previdência privada na modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Nesse caso, é possível deduzir até 12% da renda bruta tributável anual. Essa alternativa é especialmente vantajosa para profissionais autônomos ou quem não tem vínculo empregatício formal.

Ao optar pelo PGBL, o contribuinte diminui a base de cálculo do imposto e, com isso, reduz o valor devido. Além do benefício fiscal, esse investimento também ajuda a construir uma reserva financeira para o futuro. No entanto, é importante que o contribuinte utilize o modelo completo da declaração para aproveitar essa dedução.

Essa estratégia, apesar de pouco explorada por muitos, pode gerar economia real no curto prazo e segurança no longo prazo. O ideal é realizar as contribuições ainda dentro do ano-base para garantir o direito ao abatimento.

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Despesas com saúde sem limite

A legislação brasileira permite a dedução ilimitada de despesas médicas do contribuinte e de seus dependentes. Isso inclui consultas, exames, internações, cirurgias e planos de saúde. Até mesmo gastos com psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos podem ser deduzidos, desde que haja comprovação.

Além disso, muitas pessoas deixam de informar valores pequenos por acharem que não fazem diferença. No entanto, somados, esses gastos podem representar uma economia considerável. Por isso, vale a pena reunir todos os recibos, inclusive de atendimentos avulsos.

Outra dica é incluir os dependentes no plano de saúde e organizar os comprovantes de pagamento durante o ano. Dessa maneira, o processo de declaração se torna mais simples e eficaz, aumentando as chances de obter um valor menor de imposto a pagar ou maior valor de restituição.

Doações incentivadas

pagar menos no Imposto de Renda
Dicas eficazes para pagar menos no Imposto de Renda e aumentar sua restituição. (Foto: Jeane de Oliveira / www.noticiadamanha.com.br).

Fazer doações para entidades autorizadas pode também ajudar a pagar menos no Imposto de Renda. O limite de dedução é de até 6% do imposto devido, e as instituições devem atuar nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte ou assistência social. Essas doações devem ser feitas até o último dia útil do ano-base e precisam ser declaradas corretamente.

Esse tipo de ação é uma forma de exercer a cidadania e, ao mesmo tempo, reduzir a carga tributária. Além disso, o contribuinte contribui com projetos sociais relevantes e reconhecidos, ampliando o impacto positivo da sua declaração.

Vale destacar que apenas doações feitas diretamente aos programas incentivados são válidas para dedução. Por isso, é essencial verificar se a entidade está cadastrada e emitir recibos oficiais para apresentar junto à Receita.

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Fundos de investimento imobiliário (FIIs)

Quem busca renda passiva também pode se beneficiar da isenção fiscal oferecida pelos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs). Os dividendos pagos pelos FIIs são, em geral, isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, desde que o fundo seja negociado em bolsa e o investidor tenha menos de 10% das cotas.

Essa modalidade atrai cada vez mais investidores que desejam diversificar suas aplicações sem pagar imposto sobre os rendimentos mensais. No entanto, é fundamental estudar os fundos antes de investir, para garantir que eles atendem às regras da isenção.

Além disso, os FIIs podem ser uma boa estratégia para quem busca rendimentos regulares com menor carga tributária. Com planejamento e acompanhamento, é possível reduzir o imposto e ainda aumentar o patrimônio ao longo do tempo.

Contribuições para previdência de dependentes

Outro recurso pouco conhecido para pagar menos no Imposto de Renda é realizar contribuições para planos PGBL em nome dos dependentes que tenham alguma renda, mesmo que pequena. Essa contribuição pode ser abatida na declaração do titular, respeitando o limite de 12% da renda bruta.

Essa estratégia permite uma economia imediata no imposto e, ao mesmo tempo, cria uma reserva previdenciária para o dependente. Além disso, fortalece o planejamento financeiro familiar e amplia a cobertura previdenciária do grupo.

Por fim, é fundamental manter todos os comprovantes das contribuições e garantir que o dependente esteja devidamente incluído na declaração do titular. Com isso, a Receita reconhece a operação e o benefício fiscal é assegurado.

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