Número de celulares contrabandeados no Brasil recua; entenda o motivo da queda

Ações de fiscalização e o bloqueio de aparelhos irregulares resultam na redução do comércio ilegal de celulares no país.

O número de celulares contrabandeados e irregulares em uso no Brasil tem apresentado uma queda significativa. Essa redução é um indicativo de que as ações de fiscalização e as políticas de combate à pirataria e ao comércio ilegal estão dando resultado.

O recuo no mercado de produtos irregulares é uma boa notícia para a economia e, principalmente, para a segurança do consumidor. Um celular sem homologação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) pode oferecer riscos.

Essa diminuição é creditada principalmente à intensificação das operações de fiscalização nas fronteiras e à maior rigidez na entrada de produtos no país.

Além disso, o programa Celular Legal, da própria Anatel, que bloqueia aparelhos irregulares, também tem um papel fundamental nessa queda. O consumidor não quer investir em um produto que pode parar de funcionar a qualquer momento.

A tendência é que esse número continue caindo, à medida que a fiscalização se torna mais eficiente e a população se conscientiza sobre os perigos de comprar celulares sem procedência.

As razões por trás da queda do contrabando

A principal força por trás da redução do número de celulares ilegais é a ação coordenada entre diversos órgãos de fiscalização, como a Receita Federal e a Anatel.

As apreensões de mercadorias nas fronteiras e nos portos têm crescido. Isso dificulta a entrada do produto contrabandeado, tornando a atividade ilegal menos lucrativa para os criminosos.

Outro fator decisivo é o programa Celular Legal. Ele atua diretamente no uso do aparelho. Basicamente, a Anatel monitora os códigos de identificação (IMEI) dos celulares.

Se um celular não tiver um IMEI válido ou se o código for clonado, ele é considerado irregular. Após um aviso, o aparelho é bloqueado e não consegue mais acessar a rede das operadoras.

Com o risco de ter o aparelho inutilizado, o consumidor pensa duas vezes antes de adquirir um celular de origem duvidosa. O bloqueio se tornou um desestímulo muito forte para o mercado ilegal.

A Anatel tem trabalhado para garantir que apenas aparelhos com o selo de homologação possam ser utilizados nas redes brasileiras. Esse selo atesta que o produto é seguro e cumpre as normas técnicas do país.

O risco de comprar um celular irregular

Comprar um celular contrabandeado ou pirata pode parecer uma economia no momento, mas traz uma série de riscos para o consumidor.

O risco mais imediato e citado é o bloqueio do aparelho pela Anatel. Se isso acontecer, seu celular se torna um peso de papel, sem acesso a chamadas, internet móvel ou SMS.

Além disso, celulares não homologados geralmente não passam por testes de segurança rigorosos. Eles podem ter problemas sérios como:

  • Risco de incêndio: Baterias de baixa qualidade podem superaquecer e até explodir.
  • Radiação excessiva: O aparelho pode emitir ondas eletromagnéticas acima do limite seguro.
  • Conexão ruim: A qualidade do sinal de internet e voz pode ser muito inferior.

Ao comprar um aparelho legalizado, o consumidor tem a garantia de que ele foi testado, aprovado e que conta com o suporte técnico e a garantia do fabricante.

Para se proteger, sempre desconfie de preços muito abaixo do mercado. Prefira comprar em lojas e sites oficiais. Ao comprar online, verifique se o modelo tem o selo da Anatel.

A redução do contrabando é um sinal positivo de que o Brasil está fortalecendo a proteção do consumidor e do mercado legal.